Tear de afectos

Unknown @ Ciclograma

Publicado em 22/02/2012 às 13:39

Temas: bicicletas; bicicultura; ciclograma; Rua dos Fanqueiros

Na Rua dos Fanqueiros entrelaçam-se caminhos, tecem-se afectos, vestem-se sorrisos.

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Chá das cinco

Unknown @ Ciclograma

Publicado em 19/02/2012 às 20:41

Temas: bicicletas; bicicultura; Chiado; ciclograma; Pashley Cycles

Pedalamos um encontro?

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Cais do Sodré

Unknown @ Ciclograma

Publicado em 17/02/2012 às 13:32

Temas: bicicletas; bicicultura; Cais do Sodré; ciclograma

Duas bicicletas num abraço.

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Amolador

Unknown @ Ciclograma

Publicado em 16/02/2012 às 16:18

Temas: bicicletas; bicicultura; ciclograma; amolador

José, profissão amolador.

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Preparações

Unknown @ Ciclograma

Publicado em 15/02/2012 às 12:35

Temas: bicicletas; bicicultura; ciclograma

Ciclogramas, fio de vela e um sem fim de palavras para lançar pela cidade.

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Palavras

Unknown @ Ciclograma

Publicado em 14/02/2012 às 1:16

Temas: bicicletas; bicicultura; ciclograma; palavras

Abro a gaveta e retiro um molho de palavras em desalinho: alma, liberdade, paz, flexibilidade, esperança, coragem e tantas outras... Espalham-se as palavras, entrelaçam-se os caminhos, cruzam-se sorrisos. A efemeridade do momento, a indelebilidade da memória.

Apenas palavras?
 

O início da viagem

Unknown @ Ciclograma

Publicado em 14/02/2012 às 1:14

Temas: bicicletas; bicicultura; ciclograma; words for strangers

O Ciclograma diz... boa-viagem de muitas formas. Pedalando as ruas, semeando palavras e colhendo sorrisos.A lembrar que há momentos que inspiram e, mais ainda, há (as) pessoas que nos Inspiram. 
Hermine Von Dijck foi a inspiração para o projeto Ciclograma (este projeto), uma jovem belga que desenvolve o Projecto Words for Strangers. Com outros contornos e contexto, o Ciclograma emerge nas ruas da cidade, pronto a saudar todos aqueles que se cruzem no seu caminho. 

Vamos pedalar?
 

V «Pedala todos os dias...»

mmmim @ I Bike Lisbon

Publicado em 10/02/2012 às 18:58

Temas: as seen on streets bike to work Cities+Places





No início uma pessoa entusiasma-se. Ver alguém a andar de bicicleta nas ruas de Lisboa parece um acontecimento que não se pode deixar escapar à máquina fotográfica...





Mas quando andamos de bicicleta todos os dias -- e ainda mais porque tem de ser --, ver outras pessoas a andar de bicicleta conforta-nos, gostamos de dividir a estrada com elas, vamos nas suas rodas, sorrimos e acenamo-lhes do outro lado da via... Deixamos de ver estes encontros como algo extraordinário, ainda que continue a sê-lo, ainda que continue a ser raríssimo encontrar outra pessoa a deslocar-se de bicicleta na mesma rua, no mesmo instante que nós.





É fácil de constatar que a maioria dos blogues pessoais sobre a utilização da bicicleta como meio de transporte nas cidades são escritos entusiasmada e precisamente por quem começou há pouco tempo a usar este modo de transporte. Ter um blogue nesses termos significa partilhar experiências e aprender mais sobre o assunto, muito mais que querer ensinar alguma coisa a alguém.
Duplica-se informação, sintetizam-se conhecimentos, mostram-se muitos exemplos, ilustram-se muitas situações e expõem-se soluções para problemas concretos do dia-a-dia que experimentámos com a nossa própria utilização da bicicleta ou que aprendemos com alguém...
Depois, utilizar a bicicleta como meio de transporte e todos os assuntos relacionados com isso, deixam de ser novidade... desistimos um pouco de lutar pelo que ainda tem de ser reivindicado e simplesmente queremos continuar a pedalar pois a bicicleta passou a ser uma extensão natural do nosso corpo e não estranhamos mais nada.





Mesmo assim, por vezes não quero deixá-las ir sem fixar aquele momento em que passaram... Pedalo atrás delas, desvio caminho, disparo de longe sem focar, apanho-as de soslaio ou várias vezes... Penso sempre que, tal como eu, há-de haver sempre gente entusiasmada por esta velha máquina como se de uma invenção nova sempre se tratasse. E quero partilhar isso. Quero celebrar essa imaginação das ruas da cidade cheias de bicicletas de cá para lá e de lá para cá... durante todo o ano!






Clicar nas fotografias para aumentar.

 

A livraria de viagens também para ciclistas

@ Bicicleta na Cidade

Publicado em 23/01/2012 às 19:56

Temas: Bicicleta dell'Arte Bicicleta e Acessórios Bicicultura Notícias e Reportagens Para além de Lisboa trajecto

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Para quem viu o filme Notting Hill sabe que uma livraria de viagens pode ser um local tão interessante ao ponto de ser gerido por um Hugh Grant e visitado por uma Julia Roberts. Não está longe da verdade, a ficção. As sócias Ana Coelho e Dulce Gomes abriram recentemente um espaço tão agradável quanto interessante, que inclui um café do viajante com ementa a condizer. Sendo uma livraria dedicada a viagens, não podia deixar de ter uma secção gastronómica. Foi, de resto, graças ao apelo dos sabores de outras paragens que entrei na livraria Palavra de Viajante e fiquei a conhecê-la melhor.

A razão desta notícia aparecer aqui no Bicicleta na Cidade é porque nesta livraria encontram uma secção dedicada a viagens que serve, precisamente, para tirarem a bicicleta da cidade. Esta é muito provavelmente a primeira e única livraria de Lisboa a dedicar um espaço aos ciclistas viajantes. Mais do que meritório, isto é uma visão de futuro!
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À conversa com Ana Coelho numa das mesas do café, fiquei a saber que este projecto surge do gosto das sócias pela literatura, por viagens e pela literatura de viagem. Queriam abrir uma livraria com um pequeno espaço de café, o que além de providenciar outra fonte de receita, a par dos livros, dinamizaria o espaço da livraria. Conseguiram-no em finais de Outubro mas não exactamente como esperavam.

Como nestas coisas de andar à procura do espaço idealizado somos sempre surpreendidos com possibilidades não antes imaginadas, a Palavra de Viajante acabou por assentar arraiais na Rua de São Bento nº 30 numa loja com cozinha a sério, daquelas que a ASAE aprova, o que lhes abriu a possibilidade de servir almoços com um menu diferente todas as semanas e jantares de grupo mediante marcação.

Num mundo dominado pela internet e grandes superfícies, “abrir uma livraria generalista não faz sentido no pequeno comércio”, diz Ana, mas antes oferecer um produto diferenciado em lojas com conceitos mais específicos, até porque no comércio de rua “as pessoas procuram outra vez o contacto com quem está do outro lado do balcão”. No fundo, a Ana e a Dulce gostam de viajar, criaram um espaço ao seu gosto e medida e são óptimas conselheiras nessa matéria, a da literatura de viagem.

Indagava-me como se terão lembrado de incluir uma secção de bicicletas na livraria. Quando começaram à procura de livros pareceu-lhes lógico incluir de início mapas com percursos para bicicletas mas também literatura inevitável como o Diário da Bicicleta de David Byrne. Depois, “há secções que surgem com sugestões de clientes”, diz Ana. Interessei-me por essa abordagem, onde o cliente assume um papel na selecção da casa. Eu próprio fui convocado pela Ana para recomendar livros assim que lhe falei do meu interesse pelas bicicletas e de como seria interessante dar a conhecer esta livraria aos ciclistas da cidade.

As sócias Ana e Dulce não sabiam da existência de grupos de incentivo e promoção do uso da bicicleta e no entanto já estão a dar o seu contributo ao criarem uma secção bike specific. Depois, vieram as sugestões dos clientes entre as quais uma que me chamou à atenção: um guia de viagem com o título La Costa Portuguesa en Bicicleta – Del Guadiana al Miño por el Litoral Portugués, edição de autor por José Ignacio Idígoras Santos que o próprio terá sugerido vender na livraria quando passou por lá. A julgar pela quantidade de portugueses que encontrei o verão passado a viajar de bicicleta pela costa alentejana, talvez este seja um guia essencial para o cicloturista português.

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Durante a conversa que tive com a Ana, fiquei também a saber que os lisboetas são neste momento os grandes consumidores dos guias desta cidade. É verdade, fiquei alegremente estupefacto, tal como a Ana. Aparentemente vive-se um “vá para fora cá dentro da cidade” que está a levar os lisboetas (estamos a falar de portugueses que vivem em Lisboa) a comprar guias em português: “O guia Lisbon Walker [com sugestões de percursos a pé pela cidade] tem vendido mais na edição portuguesa do que na inglesa e não estávamos à espera disso”.

Seja para conhecerem melhor Lisboa, o país ou o mundo de bicicleta, a pé, comboio e até de carro, visitem esta livraria que fica na parte “esquecida” da Rua de São Bento, uma paralela à Avenida Dom Carlos I. Façam as vossas sugestões e recomendações bibliográficas, dedicadas às bicicletas mas não só, e ajudem a Palavra de Viajante a encher as estradas nacionais com cicloturistas. Este verão haverá Massa Crítica pelo país inteiro!

Livros recomendados:
Danube Bike Trail, from Passau to Vienna, edição Verlag Roland Esterbauer. Mapa dos percursos de bicicleta ao longo do rio Danúbio, sugestão de Ana Coelho depois de ela própria ter feito esta viagem.

La Costa Portuguesa en Bicicleta – Del Guadiana al Miño por el Litoral Portugués, José Ignacio Idígoras Santos, edição de autor.

Cyclepedia A Tour of Iconic Bicycle Designs, Michael Embacher, Thames & Hudson.

Fotos: Veera Moll (obrigado!)
 

Jornal Pedal - o novo periódico gratuito

@ Bicicleta na Cidade

Publicado em 18/01/2012 às 18:34

Temas: Bicicleta dell'Arte Bicicultura EDITORIAL Jornal Pedal Notícias e Reportagens Para além de Lisboa

Mais um projecto a ganhar vida! Este não ficou anos a estagiar em nenhuma gaveta. O Jornal Pedal é uma publicação gratuita cujos custos são assegurados pela publicidade. Para o primeiro número, lançado a semana passada, contribuíram com textos de opinião várias pessoas do universo ciclista lisboeta, entre as quais esta pessoa que está aqui a pressionar no teclado.

O jornal fala por si, eu sou um apreciador da sua qualidade e potencial, por isso escuso-me a fazer grandes comentários. Leiam-no em papel ou na versão online, aqui embutida mais abaixo. Criem a vossa opinião e partilhem-na! O Jornal Pedal só terá a ganhar com isso.

Um dos aspectos que ainda assim quero realçar é a sua orientação editorial. O Jornal Pedal não é apenas um jornal da comunidade para si própria, é feito pela comunidade para o mundo e tem como objectivo apelar ao público que ainda não usa a bicicleta como meio de transporte urbano. Esta orientação é em tudo convergente com a postura deste blogue desde a sua criação, pelo que só posso tecer-lhe elogios. É importante mostrar ao mundo como se faz, sem altivez nem arrogâncias de sermos, nós os ciclistas urbanos, donos e senhores da razão e da moral por escolhermos aquilo que nos parece ser uma forma superior de mobilidade e de inteligência (ups!... lá está, a arrogância à espreita).


 
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