BICICLETAS PARA A ESTRADA JÁ!

Humberto @ simplycommuting.net

Publicado em 18/11/2013 às 1:00

Temas: cycle of sighns Lisboa segurança

Tenho passado nos últimos meses, muitas horas ali para os lados do Terreiro do Paço. Volta não volta e estou de plantão à porta do Ministério da Troika à espera que mais um rol de maus presságios escorra dos gabinetes, desça pelos microfones e se abata sobre o nosso futuro. Pela porta da rua entra […]
 

Aufsteigen, bitte!

Humberto @ simplycommuting.net

Publicado em 11/11/2013 às 17:35

Temas: cycle to know Copenhaga filmes Neremberga

A Alemanha pode ser o motor da Europa por algumas boas e algumas más razões. É sobretudo um país onde se tenta fazer sempre melhor. Um país grande e diverso em que a bicicleta há tempo ganhou o estatuto de primeira escolha. Os índices de transporte urbano em duas rodas podem não ser os mais […]
 

A BICICLETA ESTÁ A PASSAR POR AQUI

Humberto @ simplycommuting.net

Publicado em 8/11/2013 às 19:34

Temas: cycle to know Amesterdão dream cycles Lisboa lojas

Está a nascer a mais fantástica loja de bicicletas de Lisboa e arredores! Tal como uma bicicleta, tem três pontos de apoio. Os pedais do projecto são a RCICLA que mudou as armas e as bagagens de Algés para a 24 de Julho. Bicicletas com personalidade, montadas ao gosto de cada cliente mas mais importante, […]
 

MENTALIDADE SEGURA

Humberto @ simplycommuting.net

Publicado em 5/11/2013 às 17:49

Temas: cycle of sighns ciclovias commuting Lisboa Marginal segurança

A segurança dum ciclista na estrada é posta em causa não pela acção concreta dos automobilistas mas sobretudo pelas ideias de segurança que tem a grande maioria dos automobilistas. Eu explico. É legítimo um automobilista, ou qualquer outra pessoa, achar que quem pedala na estrada põe em risco a própria segurança, e até a segurança […]
 

Grande sexta

@ MA FYN BACH

Publicado em 4/11/2013 às 11:45

Temas: warmshowers

Sexta-feira passada foi uma sexta em cheio!

Saio de manhã de casa com os meus 2 filhos. O Gugas ia na sua bicicleta e a Mariana na pasteleira da Cristina (deixei em casa a long-tail). Comigo iam também um casal de suíços, o Luc e a Valérienne, meus hóspedes WarmShowers durante umas noites, cada um na sua bicicleta que são a sua casa nos últimos 2 anos

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Esta escolta toda foi deixar a Mariana na sua escolinha. Que festa!

Seguimos de novo em parada para a escola do Gugas onde já pode deixar a bicicleta presa lá dentro. Seguimos depois para Algés. 

Fomos ao longo do rio a conversar, comigo a dar umas dicas sobre Lisboa. Tive um furo! Mesmo em frente da bomba de gasolina. Quis pôr a câmara de ar suplente que tinha mas reparei que tinha válvula Presta e não Schrader. Não tinha o adptador comigo e na bomba também não.

Remendei a câmara de ar e seguimos. Afinal havia mais furos....ainda consegui chegar a Alcantâra onde perguntei ao pessoal da SlowFastcycles se tinham o adaptador. Sim, tinham e comecei a substituição da câmara de ar ali mesmo. Disseram-me para usar a oficina deles. Ok...lá pus a bicicleta no suporte e utilizei ferramentas a sério em vez do meu mini-kit. Substitui a câmara de ar, reparei numa pequena folga no cubo e enchi o pneu. Ficou fino e não me deixaram pagar! Já me conheciam de passar por lá todos os dias com "aquela bicicleta com o skate atrás!" ;o) 5 estrelas. 

Continuámos. Eu fiquei por Santos e subi a D. Carlos até à Assembleia da República para a manifestação, eles seguiram para a Baixa. 

Da manif segui com os meus colegas para o nosso posto de trabalho. Recebo a notícia de que a minha entrevista para o Sexta de bicicleta saiu no P3

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Volto para casa, recolho o Gugas na escola e vamos a pedalar até à oficina comunitária de Linda-a-Velha. Apanhamos o Eduardo por lá e verificamos o estado do cubo. Abrimos, limpámos, pusémos massa e voltámos a fechar. Está perfeito! 

Ultimamos os pormenores para a festa da bicicleta de domingo e sigo.

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Já em casa jantamos com a minha avó que faz anos e passamos o serão a conversar com o Luc e a Valeriénne sobre viagens de bicicleta...


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Fotografia da CenasaPedal


 

Kamishibai

@ MA FYN BACH

Publicado em 28/10/2013 às 15:35

Temas: bike advocacy projecto comunitário promoção bicicleta utility biking

No próximo domingo vamos fazer uma festa em Linda-a-Velha para relançar o projeto de mobilidade suave ciclo-via.org. 

Vamos relançar as cicloficinas, as ciclocozinhas, as massas miúdicas, queremos fazer bike-buses para os escuteiros e escolas, cursos de condução, passeios temáticos, trabalhar em conjunto com a Junta de Freguesia para melhorar as condições para a utilização da bicicleta na nossa terra. 

 Vai ser uma tarde em cheio, para graúdos e miúdos.

Mas para isso acontecer TENS que aparecer!

(evento no FB)


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Uma das surpresas será a apresentação de um teatro Kamishibai por um casal de palhaços ciclistas ingleses.

Kamishibai (紙芝居), que traduzido do Japonês quer dizer "drama em papel", é uma forma de contar histórias que data do séc. XII. Monges budistas japoneses usavam emakimono (rolos de papel) para contar histórias com lições morais para uma audiência maioritariamente iliterada. 

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Esta forma de contar histórias perdurou no tempo durante séculos, mas foi durante a recessão dos anos 20 do século passado que teve o seu apogeu. A necessidade de ganhar alguns trocos fazia com que contadores de histórias Kamishibai (gaito kamishibaiya) andassem de aldeia em aldeia com um pequeno palco montado sobre uma bicicleta. Utilizava dois pedaços de madeira chamados hyoshigi para anunciar a sua chegada. As crianças que lhe comprassem guloseimas ficavam sentados nos melhores lugares da plateia. ;o)

Assim que a audiência estava bem composta, o contador de histórias encenava uma peça composta por vários cartões ilustrados que ele ia retirando do palco. As histórias normalmente tinham sequência para que prender a audiência até que este voltasse à aldeia. Em 1950, com o aparecimento da TV este modo de contar histórias foi se tornando obsoleto até que um recente revivalismo fez com que seja muito utilizado em bibliotecas e escolas japonesas para contar contos e ensinar filosofia. 

Simples e bonito...tal e qual a bicicleta!


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Rolar a par

Cátia Vanessa @ encontros

Publicado em 28/10/2013 às 14:14

Temas: código da estrada litoral alentejano viagens

Durante a viagem das férias de verão, depois de atravessar os lindos arrozais entre a comporta e o carvalhal, e já na estrada, passa repentinamente por mim um ciclista numa estradeira. Hello, diz-me ele. Eu ia absorto com os meus pensamentos e, após um sobressalto inicial, fiquei picado e decidi que não o deixaria fugir. Apanhei-lhe a roda e assim seguimos por uns poucos quilómetros. Depois de alternarmos de posição uma ou duas vezes, o peso e os pneus cardados da minha bicla começaram a dar-me sinal de que não poderia prosseguir naquele ritmo.

Acenei ao X em jeito de despedida e abrandei. Para minha surpresa, ele abrandou também e colocamo-nos a par. Ele disse-me qualquer coisa em inglês, ao que eu lhe respondi igualmente nesse idioma. No entanto, percebi que essa não era a sua língua materna. Afinal era português, só que partira do princípio que nenhum nativo viaja sozinho de bicicleta. De facto, aos olhos de muitos amigos, ainda passo por "fanático das bicicletas". Parece que eu fazer de bicicleta os meus percursos do quotidiano, em vez de os fazer de carro, como muitos, me qualifica dessa forma. Serão eles fanáticos do carro?

Depois de esclarecermos a questão da nacionalidade de cada um, prosseguimos lado a lado, em amena cavaqueira, por aquela estrada pouco movimentada. Ele estava de férias na região, e fazia a sua voltinha matinal. Eu estava de passagem, nas primeiras de algumas horas de viagem.

Naquele dia, como o X repetia o percurso de vários outros dias, eu fui uma quebra na sua rotina. Uma variação por entre as mesmas curvas e as mesmas subidas. Em comum, apenas o facto de nos deslocarmos em 2 rodas não motorizadas, permitindo-nos a disponibilidade para contactarmos com o que nos rodeia.

Durante cerca de uma hora, até à vila de Melides, falámos de variadíssimos assuntos. Um dos que veio a baila foi precisamente as alterações ao código da estrada, que tinham sido aprovadas uns dias antes. Entre outras regras, passou a ser permitido rolar lado a lado porque, de facto, esse tipo de formação protege os ciclistas em diversas situações.

Naquele dia, pude verificar que além de ser mais seguro, é muito mais agradável. Das poucas dezenas de carros que passaram por nós, apenas um protestou por o termos atrasado uns poucos segundos. Há uns meros 3 ou 4 anos, penso que esse mesmo condutor não seria a excepção. As mentalidades mudam, e os decretos legislativos são apenas um pequeno passo, de muitos que ainda é necessário dar para que, um dia, já não pareça estranho um tuga a viajar sozinho de bicicleta, no seu próprio país.
 

VILAR BACANA (recuperada)

LOBO @ OS CLÁSSICOS DO LOBO

Publicado em 28/10/2013 às 14:08

Temas: Bicicletas Bicicletas Antigas Bicicultura Vilar Bacana

 
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São As Infra-estruturas, Estúpido!

Pedro M. Fonseca @ Pedalar na Cidade

Publicado em 23/10/2013 às 9:09

Temas: Nova Iorque poluição do ar

A minha última passagem por Nova Iorque foi há uns oito anos atrás. Na altura, quanto a bicicletas, praticamente só se viam Bike Messengers na estrada, ou então pessoas a passear recreacionalmente no Central Park.

Hoje, via treehuger, o panorama é radicalmente diferente:





"Ah, mas Nova Iorque é plano!", dirão os cépticos. Pois é. Mas é muito quente no verão - A humidade é de tal ordem (98%) que basta sair à rua para ficar com a roupa colada ao corpo, mesmo sem nos mexermos. Depois, é um gelo no inverno - 10º abaixo de zero e neve. Condições excelentes, não? Mas e quando o tempo não é nem de calor absurdo nem de gelo absoluto, o que acontece é o que se vê nas imagens.

E por cá?

Por vezes também suo ao chegar de bicicleta ao meu trabalho. Mas é o equivalente a meramente sair à rua por 3 minutos no tal calor nova iorquino. E também porque acelero na subida de 50 metros final (culpa da adrenalina), porque em condições normais não há problema.

A grande diferença entre cá e lá está na aposta visível e determinada nas infra-estruturas que foram planeadas e executadas, política essa de que já tinha dado nota aqui há tempos e é a prova de que as políticas que favorecem os meios de transporte suaves são o elemento preponderante no aumento da utilização destes. Só estas atraem as pessoas que não estão dispostas, por várias razões, a misturar-se com o trânsito de uma cidade para salvar-se a si, os seus filhos e o planeta. E provavelmente, são a maioria.

Portanto, se queremos meios suaves nas nossas cidades, com consequente menor poluição (a poluição faz aumentar incidências de certos cancros), mais espaço para todos, mais silêncio (sim, há ruído a mais e ele mata) e menos custos para o bolso de cada um e para o país (nós importamos petróleo e portanto de cada vez que utilizamos os seus derivados estamos a mandar dinheiro para fora do país), temos que accionar políticas com esse objectivo.

De que é que os nossos governantes estão à espera?

António Costa?
 

A TRIBO DO CALENDÁRIO

Humberto @ simplycommuting.net

Publicado em 20/10/2013 às 22:44

Temas: cycle of sighns chic dream cycles moda

Sair por aí pedalando é ainda uma excentricidade para a grande maioria das pessoas que têm neste rectângulo o, por enquanto, lugar de poiso. Não é à toa que se ouvem barboseiras verdadeiramente admiráveis ou que se continuam a espalhar ciclóvias por Lisboa como quem constrói um cardápio de como aprender fazendo. Hoje não vou […]
 
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