Projeto Fixed Gear 'ANIMA LUPI' - parte 6 - Conclusão

LOBO @ OS CLÁSSICOS DO LOBO

Publicado em 25/02/2013 às 13:50

Temas: Anima LUPI Fixed Gear Bicicletas Bicicletas Antigas Bicicultura Carreto Fixed/Single Speed Confersil roda 28 (corrida)

IMGP0812.JPG

IMGP0815.JPG

IMGP0816.JPG

IMGP0817.JPG


IMGP0819.JPG

IMGP0820.JPG

IMGP0821.JPG

IMGP0822.JPG

IMGP0823.JPG

IMGP0824.JPG

IMGP0825.JPG

IMGP0813.JPG

 

Pedalar é no meio da estrada II

Pedro M. Fonseca @ Pedalar na Cidade

Publicado em 17/01/2013 às 18:16

Temas:

No post anterior, abordei o enquadramento legal que permite aos ciclistas circular no meio da via.

Já agora, um esclarecimento: optei pela título "Pedalar é no meio da estrada", de forma a chamar a atenção para o assunto, dado que normalmente as pessoas mais inexperientes (incluindo muitos ciclistas) acham que é suposto circular-se totalmente encostado à berma. Normalmente fazem-se notar buzinando fortemente ao ciclista que circule mais afastado da mesma. Uns amores. Mas não que o local apropriado seja sempre o meio da via. Mas esse pode ser, em muitas circunstâncias, o local mais adequado, como resulta do desenho abaixo:

8246723166_f60095c296_c.jpg
Desenho de Bekka Wright, Bikeyface



No fundo, deve circular-se no meio ou perto do meio da estrada por uma combinação de razões que levam a que seja sempre mais seguro para o ciclista que assim previne situações em que possa ficar em perigo. Lembremo-nos que um ciclista é totalmente vulnerável a actos fortuitos, pelo que deve conduzir de forma preventiva para que o acidente seja sempre a hipótese o mais remota possível. É muitas vezes difícil explicar esta realidade a quem nunca andou de bicicleta numa cidade, ou a quem anda mas sempre a velocidades muito baixas, mas vou dar um exemplo a partir da espectacular imagem abaixo, retirada da página que se vê na marca de água da mesma:

irmareyes1.jpg


Que grande estilo! Era assim que se vivia, no antigamente. Vamos supor (acompanhem-me na forte dose de fantasia) que a senhora  está fixa ao automóvel e que não cairá de forma alguma em aceleração, travagem ou curva. Agora, imagine-se que é a senhora quem controla o carro e que vai atravessar, sentada nele, a cidade. No mínimo, uma cena muito rock&roll. Mas de que forma podemos supor que conduziria? à mesma velocidade habitual? Desceria uma avenida a 70km/h, com um automóvel na sua frente a cinco metros de distância? Circularia encostada a bermas, onde há carros estacionados ou sem visibilidade, que saem às vezes sem olhar, ou abrem uma porta? Pararia a centímetros do carro da frente? O que acham?

Em meu entender, as pessoas conduzem os automóveis muitas vezes de forma arriscada, porque não têm a noção do perigo real. O automóvel isola a pessoa do mundo exterior, filtrando-o, levando o seu condutor a abstrair-se do que o rodeia. O facto de estarem rodeados de metal, sistemas de defesa e segurança dá-lhes (e a mim também, não sou diferente) uma hiper-confiança que as leva a correr riscos que nem sempre são medidos. Também porque na maioria das situações, se vier a ocorrer um acidente, e for um carro o outro envolvido, há uma boa probabilidade de ser "só chapa". E se for com uma bicicleta?

Com uma bicicleta, nunca é "só chapa". A única coisa que protege o seu condutor é o seu próprio corpo, pelo que o factor mais importante na condução é claro:

Evitar que acidentes ocorram. 

Um ciclista inteligente actua sempre de forma preventiva, mesmo que isso signifique infringir a Lei. Porém, no que toca a circular ou não na berma da estrada, esse problema não se coloca, visto que como referi no post anterior, a obrigatoriedade de circular à direita da via não significa exactamente encostado à berma. Aliás, se repararem, nem os automobilistas prevenidos o fazem. Mas porque é que as bicicletas devem circular a pelo menos um metro da berma?

Várias razões:

IMG_20121228_183938.jpg
Algures na Estrada de Benfica, em Lisboa
  • É à direita que estão os escoadores das águas pluviais. As ranhuras destes são muitas vezes mais largas do que os pneus das bicicletas, pelo que estes podem ficar lá presos. Também nunca se sabe quando é que se pode apanhar um destes escoamentos com a tampa "desaparecida" ou partida e portanto um buraco enorme onde um ciclista cairia aparatosamente. Acham isto estranho? Imagine que vai a pedalar encostado/a à tal berma, e no preciso momento em que um automóvel o/a está a ultrapassar depara-se com um buraco. Era de noite e só reparou nele quando estava a dois metros. Que aconteceria? 

IMG_20130114_191629.jpg
Na mesma Estrada de Benfica, uns metros mais à frente do buraco anterior, uma placa partida.

Ou seja, deve-se circular pelo menos à distância que permita evitar estes perigos. E nem todos os escoadores estão tão encostados à berma quanto estes.

...continua.
 

Ir para o trabalho de bicicleta - Medida 14

@ Plano C

Publicado em 15/01/2013 às 18:13

Temas: bicicleta ciclismo cidade ecologia entrevista filhos

No meio de um artigo com 60 medidas para poupar em 2013, apareceu isto:

Expresso+-+Ir+para+o+trabalho+de+bicicleta.jpg
in Jornal Expresso, edição de 29 de Dezembro de 2012.
 

BASTA de atropelamentos! Manifestação Nacional

@ Plano C

Publicado em 8/01/2013 às 11:45

Temas: bicicleta cidadania mobilidade

A falta de respeito pelos ciclistas, que se traduz em velocidade excessiva, ultrapassagens feitas sem deixar uma distância de segurança, não respeito da pouca prioridade que as bicicletas têm, etc, etc, tem gerado cada vez mais acidentes, alguns com fins trágicos.

Com o aumento do ciclistas, sobretudo nas cidades, era esperado um aumento de acidentes com ciclistas.
A segurança nos números existe, ou seja, quanto mais ciclistas formos, mais visibilidade temos e mais respeitados somos. A segurança "estatística" melhora, por Km percorrido, mas o número de acidentes em números absolutos aumenta.

Para o condutor do automóvel é mais uma amolgadela na chapa, mas para os ciclistas é muito mais do que isso.
Os ciclistas têm voz e não querem juntar-se ao peões, que "morrem que nem tordos", passo a expressão, e continuam a aturar todo o tipo de falta de respeito como carros estacionados nos passeios, falta de respeito pelas passadeiras, velocidade excessiva, etc, etc.

Porque os ciclistas são muitos e querem usar as vias onde - mesmo com este código da estrada do 3º mundo - têm direito a estar e circular, no próximo dia 19 de Janeiro terá lugar uma manifestação nacional para alertar para este assunto.

Fica o cartaz de Lisboa, mas há mais cidades por todo o país também haverá manifestação.

ManifBiclas.png

 

A palavra passa

@ Plano C

Publicado em 20/12/2012 às 11:38

Temas: bicicleta BTWD foto mobilidade

Não ando de bicicleta todos os dias, infelizmente não.
Ando sempre que posso, ou seja, sempre que a bicicleta serve para a deslocação que pretendo.

Promovo a bicicleta todos os dias, isso sim.

No que diz respeito ao meu local de trabalho, aos poucos fiquei conhecido como o ciclista do dia a dia. Acho que há quem pense que venho sempre de bicicleta, coisa que faço questão de esclarecer que não faço.
Não o faço sobretudo por não ter disponibilidade para encaixar os 50+50 minutos que precisaria - não que não valham cada minuto, mas porque os meus dias são muito pequenos para tudo o que ando a encaixar nas 24h que ele tem. É uma desculpa das típicas - "ah e tal, não tenho tempo", mas o meu caso/trajecto está fora do trajecto típico/ideal para utilização de bicicleta, ou seja < 10 km. O meu é de 16km.
Inicialmente fazia o trajecto com recurso ao comboio, mas depois deixei o comboio pois, além de caro, não poupava muito tempo (acessos aos apeadeiros, esperas, etc).

Recentemente defini um objectivo de usar a bicicleta para ir trabalhar uma vez por semana, mas até esse "pequeno" objectivo tem falhado. Falhei as duas últimas semanas, mas nesta ainda vou a tempo - amanhã é o dia!

Regressando ao tema do post, esta promoção tem dado os seus frutos, por vezes directamente, outras indirectamente, mas alguma coisa vai ficando.

No meu local de trabalho, em termos de instalações, fiz pressão para que houvesse um lugar apropriado ao estacionamento de bicicletas na garagem do edifício. Quando comecei a usar a bicicleta os seguranças da garagem diziam que não se responsabilizavam pela bicicleta (dah!) e costumava prendê-la a secretárias de metal desmanteladas. No meio da pressão cheguei a enviar fotos da bicicleta presa a um monte de sucata para o responsável pelo estacionamento, perguntando se era assim que tinha que ser.

O assunto resolveu-se e instalaram-se suportes (manhosos) para prender 10(!) bicicletas num lugar de estacionamento de um carro. Foi uma pequena vitória.

Hoje, tenho dois colegas que usam regularmente a bicicleta para irem trabalhar. Um deles, por acção/melganço meu :), outro, com milhares de km's nas pernas, começou a vir e surpreendeu-me, tendo em conta o discurso dele face à mobilidade de bicicleta em Portugal, quando falávamos no assunto. Talvez fosse ficando qualquer coisa! :) Este último usa o ginásio, que está mesmo ao lado, para tomar banho, antes de ir trabalhar.

Curiosamente, no meu trajecto para o trabalho, passo à porta de casa dos dois. Usamos a mesma rota, o que tem contribuído para que a mesma tenha sido optimizada, com a partilha de experiências e "atalhos". Um faz 10 e o outro faz cerca de 14 km, para cada lado.

2012-12-12+19.05.51.jpg

[Lugar de estacionamento com "as outras duas" bicicletas]

Assim, no meio de cerca de 300 carros (a média deve ser 1,05 pessoas por carro), há duas ou três bicicletas, 1%. É pouco, mas é uma vitória!

A palavra passa e quem experimenta, fica convencido.

 

Pedalar é mesmo no meio da estrada - A Lei

Pedro M. Fonseca @ Pedalar na Cidade

Publicado em 18/12/2012 às 17:45

Temas:

Uma das críticas mais comuns dos automobilistas em relação aos ciclistas é "circulam no meio da estrada". Com isto pretendem dizer que os ciclistas atrapalham o tráfego, pois deveriam circular junto à berma, permitindo a passagem mais fácil de automóveis, na mesma via.

Uma das bases para esta ideia é o conhecimento que genericamente existe de uma norma do Código da Estrada que indica que todos os veículos devem circular o mais à direita da faixa de rodagem. Genericamente, considera-se que uma bicicleta deveria então circular a, digamos, uns 20cm da berma. Na verdade, esta ideia está apenas parcialmente certa pois falta o remanescente do que na verdade indica o

Art. 13.º do Código da Estrada:
1. O Trânsito de veículos deve fazer-se pelo lado direito da faixa de rodagem e o mais próximo possível das bermas e passeios, conservando destes uma distância que permita evitar acidentes.

 Ora aqui está o segundo elemento desta norma que permite perceber que a obrigação de circulação o mais próximo possível das bermas e passeios tem uma limitação que é casuística, pois tem que ser conservada uma distância que permita evitar acidentes. Aliás, é muito comum que os automóveis façam o mesmo e circulem a uma distância segura da berma quer seja nas cidades quer em vias rápidas.

E que acidentes são esses, que se pretende evitar? Como às vezes uma imagem vale mil palavras, veja-se um desenho de Bekka Wright, no seu site Bikeyface:

8245654883_c076f66045_o.jpg


Lembremo-nos que um ciclista conduz um veículo mas continua tão frágil quanto um peão, pelo que não pode ser tratado da mesma forma que um automóvel quando circula na estrada. Deve antes ser protegido e diferenciado positivamente.

Continua....
 

Crianças atropeladas dentro da escola? Culpa delas!

Pedro M. Fonseca @ Pedalar na Cidade

Publicado em 14/12/2012 às 18:24

Temas:

A auto-sociedade é uma doença e nem crianças estão a salvo

Repare-se nesta notícia de um atropelamento de duas crianças de oito anos dentro de uma escola. Sim, um automóvel atropelou duas crianças dentro do recinto escolar, onde é suposto estarem a salvo destas bestialidades. Mas a notícia não se fica por aí., porque há-que perceber o que é que aconteceu, apurar alguns factos.

Segundo a Lusa, o acidente "envolveu uma viatura que fazia marcha atrás". Ora daqui poderíamos começar a pensar que provavelmente, sendo esta manobra considerada como "perigosa" pelo Código da Estrada e estando o condutor a conduzir dentro de uma escola, onde, se bem me recordo, é rica em crianças desvairadas de todas as idades, poderíamos pensar, dizia, que o condutor não tinha tomado o devido dever de cuidado. E daí ter resultado o dito atropelamento que causou "um traumatismo craniano grave" numa das crianças.

Mas não. Informa-nos a notícia que o condutor da viatura era o fornecedor de pão da escola (assim se justificando a sua presença) e que não estava alcoolizado. Mas se não estava alcoolizado, o que o terá levado a atropelar duas crianças de oito anos? A tal omissão de dever de cuidado extra de quem conduz uma máquina em marcha-atrás dentro de um recinto escolar? Nada disso. Ao que nos é dito, "as crianças estavam a brincar sem ter em atenção a presença da viatura". Cá está, a culpa foi encontrada! As crianças de oito anos brincavam em total desrespeito pela presença de uma viatura dentro do recinto escolar, colocando-se na sua retaguarda no momento em que esta resolveu recuar como é de direito.

Essa ideia de brincar em desatenção da presença dos automóveis dentro de uma escola é manifestamente inaceitável e tem que ser combatida. Proponho desde já a criação de programas a serem implementados por esse país fora, a ensinar as crianças de oito anos a comportar-se dentro do recinto escolar. Só assim podemos parar esta chaga de se atirarem para cima de carros que circulem em marcha-atrás, ferindo-se gravemente.
 

Noomad: para o nómada urbano

E. @ Planeta Q.I.

Publicado em 14/12/2012 às 12:49

Temas: bicicleta Noomad



O sistema Noomad é um kit de dupla roda dianteira que se instala numa bicicleta (seja com um quadro dobrável, reclinável ou convencional), dotando-a de maior estabilidade e segurança. O duplo rodado é paralelo e mantém-se sempre na vertical, tendo um sistema de articulação muito semelhante aos triciclos de duplo rodado dianteiro da Piaggio. O sistema permite ainda criar um espaço de carga na dianteira do velocípede, tornando o sistema próprio para diversos usos citadinos - desde compras a correio, entregas, transporte de objetos e pessoas, etc. Naturalmente, o terreno de eleição é a cidade.

A Noomad igualmente vende bicicletas completas.

Finalmente, o preço do kit para aplicar numa bicicleta convencional: o sistema de rodado 18" começa nos Eur 441,65, depois existe um sistema de roda 20" e rodas em alumínio que custa Eur 471,90 e finalmente o sistema com rodas de carbono custa Eur 797,39.

A boa notícia: já é vendido em Portugal, pela Cenas a Pedal.
 

Inverno e fazer-a-vida-de-bicicleta?

@ Plano C

Publicado em 10/12/2012 às 11:15

Temas: bicicleta BTWD mobilidade veloculture viver a rua

Claro, e as provas vão aparecer!

ConcursoPhotoCartaz_A3Veloculture_hi_.jpg
Participa, aqui.
 

Isto pode ser confundido com arte...

@ A Cova da Onça

Publicado em 9/12/2012 às 22:34

Temas: fotos

DSCF4260.JPG

DSCF4273.JPG

DSCF4281.JPG


 
Página 23 de 40 | << Anterior Seguinte >>