O bólide da minha mãe

Unknown @ Qualidade de Vida

Publicado em 23/01/2011 às 17:04

Temas: bons-exemplos cyclechic mãe pasteleira ninja

O dono original da pasteleira ninja era a minha mãe e eu quando a vi apaixonei-me e roubei-a. Confesso. A minha mãezinha usava a ninja para ir ao café, para ir trabalhar, para passear e eu num golpe egoísta levei-a só para mim. Entretanto, já conformada que eu não lhe devolveria a bicicleta, ela foi à procura de outra. Encontrou-a:

É linda, verde, com um volante bem alto, rodas e pára-lamas mais largas que o normal e é uma fixed gear! (não tem travão de trás, trava-se com os pedais). A minha mãe conduz uma fixie! Mãe mais cool não há!

Para além de cool é cyclechic! Mas alguém diria que esta senhora faz 50 anos daqui a uns meses? Elegância em pessoa.

 

Ventos de mudança

Unknown @ Qualidade de Vida

Publicado em 17/01/2011 às 22:12

Temas: benefícios bicicleta mudanças mudar pasteleira ninja sociedade

É com muito prazer que vejo cada vez mais bicicletas na rua. Hoje cheguei de manhã ao barco e vi algumas bicicletas estacionadas (até reconheci uma delas da cicloficina ehehe), no cais do sodré passaram por mim dois ciclistas muito cycle chic e no regreso a casa vim a partilhar a carruagem com um colega do pedal. Fico contente, pois claro!

Para celebrar o estado de espírito fiz uma pequena paragem no regresso a casa e tirei uma fotografia que ilustra muito bem o prazer que é pedalar à beira-rio de noite, depois de um dia de trabalho.

...anti-stress...
 

Cicloturismo

Unknown @ Qualidade de Vida

Publicado em 15/01/2011 às 17:48

Temas: bicicleta pasteleira ninja tempos.livres

Uma tarde de sábado com um sol bestial. Os amigos estão todos ocupados. Hipótese A: ficar em casa amuada. Hipótese B: pegar na pasteleira ninja e pedalar com destino incerto.

Então vamos lá!

Passeando pela marginal do Seixal...

Até dá para tirar um foto meio suicida

E admirar os meus dois meios de transporte favoritos (os meus pezinhos e os pedais da ninja)

Desviando por uma pequena rua secundária para fugir aos carros...

E aproveitar para descansar num banco de jardim

E fazer de paparazzi

E até dá para passar pela mercearia e comprar uns fresquinhos :)

Eu cá digo... tarde bem passada!

 

Ciclovias e ciclistas portugueses

Unknown @ Qualidade de Vida

Publicado em 12/01/2011 às 19:30

Temas: bicicleta cicloficina massa crítica ser verde sociedade

Quem pedala sabe que nem sempre é fácil, mas a bem da imparcialidade também temos que reconhecer que as coisas estão (um pouco) melhores.

Cada vez vejo mais pessoas a pedalar e os estacionamentos para bicicletas mais cheios. Também já me cruzei com um ou dois colegas do pedal nos transportes e até já fui a pedalar com outros estrada fora.

A crise económica terá uma forte influência neste processo, mas também é verdade que cada vez há mais pessoas a espalhar “a palavra”, seja com blogs (basta ver o agregador bicicultura), eventos (massa crítica, cicloficina, world naked bike ride, tweed run ) e até mesmo algumas instituições estão a ajudar. A câmara de Lisboa, por exemplo, tem em projecto vários percursos cicláveis, para além dos já construidos.

As pistas não são perfeitas é verdade, a noção de ciclovia ainda está num estado embrionário em Portugal. No Seixal, por exemplo o passeio ribeirinho é tudo em um (zona pedonal e ciclovia), o que leva o ciclista a ter que serpentear pelos desportistas e turistas.

O movimento ecológico também tem vindo a crescer e, apesar de uma forma um pouco trapalhona, mostra a bicicleta com uma das alternativas sustentáveis de transporte, ou como complemento. Em muitos transportes públicos já não se paga bilhete extra para levermos a bicicleta (apesar de em muitos outros estarmos confinados a certos horários).

Não estamos bem, mas também não estamos tão péssimos como às vezes dizemos e escrevemos (e como muitas vezes nos sentimos…).

Pensamentos positivos e boas pedaladas a todos.

 

Guerra civil nas estradas

Unknown @ Qualidade de Vida

Publicado em 8/01/2011 às 19:02

Temas: automovel sociedade

Entre Janeiro e Abril do ano passado morreram nos hospitais 275 pessoas em resultado de acidentes de trânsito. 61 peões (ou seja por atropelamentos), 163 condutores e 51 passageiros. Se tivessem morrido 275 portugueses num atentado terrorista haveria uma revolta de uma ponta a outra de Portugal. Mas como é em acidentes rodoviários já nem reparamos. É uma guerra civil a acontecer e tudo de olhos fechados.

Vamos mas é pegar mais nas bicicletas e nos transportes públicos e menos nos carros. E já se sabe: ter cuidado ao atravessar as ruas, mesmo quando estamos nas passadeiras, há homicidas em todo o lado.

E se forem de carro lembrem-se: a nossa pressa, o nosso telefone e a nossa chico-espertice podem custar a vida de alguém.

 

Pedagogia

Unknown @ Qualidade de Vida

Publicado em 7/01/2011 às 16:41

Temas: parvoíce

O leitor Miguel Brito tem feito sistematicamente comentários muito carinhosos sobre os meus posts, sendo este o meu favorito:

Descobri este blog recentemente, e é sintomático da nova atitude pedalistica: Descubro cada vez mais que andar de bicicleta não é simples, natural e complementar, é algo religioso, obsessivo e de atitude talibã. Porque será que quem pedala quer sempre ser "mata-carros"? Assumem a sua liberdade de escolha como pedadogia revolucionária para impor aos outros a sua visão parcelar.”

Caro Miguel.

Fico muito feliz por ter descoberto este blog. No entanto, nego sofrer de quaisquer complexos religiosos, obsessivos ou de talibãs . Deixe-me dizer-lhe que uso o carro todas as semanas, tal como uso a bicicleta, os transportes públicos e os meus pézinhos. Não sou nem quero ser mata-carros. Pode acontecer num ou noutro dia de frustração eu expressar os meus sentimentos no meu blog PESSOAL (que só lê quem quer), tal como já aconteceu.

Quero deixar muito claro: não sou exemplo para ninguém. Dizer mal é fácil, é o que os portugueses mais fazem. Já apontar o que está mal e apresentar ALTERNATIVAS é muito mais dificil e interessante, e é esse o intuito deste blog: apresentar um estilo de vida alternativo para quem está descontente ou quer algo mais.

Se está contente com tudo na sua vida e acha que não tem de alterar nenhum comportamento nem nenhuma atitude e que é perfeito, ainda bem. Oxalá fossemos todos assim, tão divinos. Eu não tenho ilusões de perfeição, tento melhorar todos os dias, fazendo pequenas acções que me beneficiem a mim, mas também aqueles que me rodeiam.

Deixo também muito claro que quero ser livre de pedalar se assim o desejar, sem ter que aturar as bestas que passam por mim em excesso de velocidade e põem em perigo a minha vida (e portanto a minha liberdade) e sem apitadelas de anormais que não têm o mínimo de respeito pelos outros. Tal como se quiser ir de carro, a pé, de trotinete, a cavalo, ou mesmo nua a correr pelas ruas não admito que ninguém mo impeça, especialmente se puserem a minha vida em perigo.

Caro Miguel, não quer andar de bicicleta? Não ande. Não quer usar os transportes públicos? Não use, leve o seu carro para onde quizer, desde que não me atropele quando vou de bicicleta ou a pé, nem me bata quando vou de carro, somos todos amigos. Não quer levar comida feita de casa? Não leve, mas não admito que mande boquinhas a dizer que ando a roubar comida que alguém trabalhou para comprar por mim. O excelentíssimo não me conhece nem faz ideia do que faço ou deixo de fazer para ter aquilo que tenho e para ser aquilo que sou.

Eu vou continuar alegremente a apresentar alternativas inteligentes, engraçadas, originais, económicas e saudáveis a todos aqueles que querem mudar qualquer coisa nas suas vidas.

E até lhe deixo uma foto minha a andar de comboio e portanto, de acordo com a sua lógica, a ser moralista e talibã.


Cumprimentos e bons pontos de embraiagem para si

 

Conferência de Guillermo Peñalosa

E. @ Planeta Q.I.

Publicado em 9/11/2010 às 14:16

Temas: 8-80 Cities ciclovias cidades sustentáveis Con Bici congresso Guillermo Peñalosa

Conferencia de Guillermo Peñalosa sobre "La Bicicleta y la Ciudad" from Chema Lahidalga on Vimeo, em 31 de Outubro de 2010, em Sevilha.

Guillermo Peñalosa é o líder da Fundação 8-80 Cities e foi responsável por diversas iniciativas de sustentabilidade urbana na Colômbia. Para além disso, é consultor em diversos organismos norte-americanos e europeus e é ainda o responsável pelo projeto "ciclovia", de que o encerramento ao Domingo do Terreiro do Paço, em Lisboa, constitui um exemplo. Mas mais do que palavras aqui escritas, mais vale assistir à conferência proferida.

 

Balanço Festival Bike 2010 - panis et circences?

E. @ Planeta Q.I.

Publicado em 25/10/2010 às 11:07

Temas: bicicleta festival bike 2010

Terminou mais uma edição do Festival Bike 2010 nos pavihões de Santarém do CNEMA. Pela primeira vez o Planeta QI particupou na pequena maratona, em ritmo tranquilo, 52 kms sem grandes altimetrias, que se completaram sem grande história (apenas dois furos) em pouco mais de três horas. Como estamos habituados aos passeios pela serra algarvia, estes 52 kms foram um passeio bem agradável.
À exposição então. Nos tempos que correm não se esperaria grande investimento por parte dos importadores e dos poucos fabricantes nacionais. Pouco importa que em toda a Europa o setor da mobilidade urbana seja o que mais tem crescido, que as elétricas tenham duplicado o espaço em outros certames afins (nem vou falar da Eurobike deste ano), em Portugal continuamos alegremente a olhar para a bicicleta como um objeto de lazer. No mesmo fim de semana do Festival Bike decorria em Santarém a Feira da Gastronomia e uma manifestação pró-tourada, que permitia assitir a lides pagando apenas um euro pelo ingresso. Panis et circences, portanto, que pedalar custa bastante. Na "monumental" de Santarém, rezam as crónicas de quem lá esteve, nem faltou Moita Flores vestido de campino.
No CNEMA, nenhuma autarquia esteve presente a nível oficial, nenhum instituto ou autoridade nacional, apenas empresas privadas procurando promover os seus produtos e uma ou outra associação local ou de âmbito nacional como a FPCUB, que bem ou mal (normalmente mais bem que mal) vão fazendo o pouco que conseguem. Foi isto que o CNEMA viveu ao longo de três dias, não sabemos se por falta de visão de quem dirige, deficiência da organização ou, provavelmente tudo em conjunto.
Evidentemente, havia novidades, no setor desportivo e de lazer, bicicletas de estrada, de montanha, carbono, alumínio, titânio, XTR, XT, 105 e Acera a rodos, tudo já devidamente catalogado e dissecado nas revistas da especialidade. Nesse campo, embora eu não seja um entendido, nada faltava, provavelmente. Já para a cidade... No stand da Shimano, diga-se em bom abono da verdade, havia um grupo Alivio exposto, contudo sem preço disponível, nem informação sobre se seria possível encomendá-lo. O mesmo se aplicava ao grupo Nexus, que contudo promava pela ausência, apesar de haver algumas bicicletas equipadas com este grupo no certame. Em caso de avaria, provavelmente será uma dor de cabeça encontrar peças em Portugal...
No setor da mobilidade urbana, as novidades eram mais raras. Assim, destacaria talvez a linha da Globe, presente no stand da Specialized com quatro gamas diversas e com programas bem definidos, modelos com um verdadeiro bom gosto e com linhas depuradas e adaptadas a uma utilização citadina confortável. Evidentemente, havia ainda uma ou outra marca com novidades, mas nada que verdadeiramente seja digno de nota.
Ao nível das elétricas, conseguimos contar 10 modelos expostos em todo o certame, sendo que duas delas não eram a nível oficial, apenas serviam para ilustrar acessórios comercializados pelo expositor. Destacariamos as e-motion da BH, mas a um preço desconcertante, claramente sofrendo na concorrência com as Giant Twist com o Hybrid Cycling Technology.
Evidentemente, a forma de promoção do produto bicicleta e o respetivo posicionamento no mercado estão errados e se dúvidas havia, este certame provou isso. Existe, a par disso, uma evidente falta de envolvimento oficial por parte de quem tem capacidade de promover uma mudança de hábitos. A bem dizer, até existe massa crítica, a prova viva está nos diversos blogs, em artigos dispersos, em milhares de artigos de opinião soltos. Até acreditamos que no seio das autarquias exista quem tenha vontade de promover e divulgar o uso da bicicleta, sem que contudo detenha as ferramentes necessárias. É aí que na nossa opinião deve residir o esforço da mudança, na divulgação de ferramentas, de métodos de planeamento, onde para já importa mais sensibilizar que gastar dinheiro, ou pelo menos gastar menos dinheiro, sendo desnecessário apelar à necessidade de construir ciclovias a torto e a direito. Falta, por assim dizer, o esforço aglutinador, que dê sentido ao enorme contributo válido que está espalhado na sociedade civil.
Foi tudo isto que foi possível constatar e confirmar no recinto do 7 Festival Bike 7. Panis et circences, a bem dizer.
 

Hovding - um airbag para ciclistas

E. @ Planeta Q.I.

Publicado em 22/10/2010 às 13:04

Temas: airbag bicicleta Hovding

Sem querer entrar na querela da obrigatoriedade ou não do uso uso do capacete enquanto se anda de bicicleta, uma coisa me parece óbvia: salvo casos verdadeiramente excecionais, a cabeça de um ciclista que usa capacete enquanto se desloca de bicicleta estará mais protegida que a daquele que não o usa em idênticas condições. Evidentemente, daí a tornar o seu uso obrigatório vai um passo que não tem necessariamente de ser dado. Se assim fosse, teríamos, no limite, de igualmente começar a questionar a necessidade do uso de joelheiras, cotoveleiras e luvas, sendo que relativamente a estes últimos dispositivos de segurança só agora começou o debate acerca do seu uso obrigatório em competições de tipo Freeride ou Down Hill.

Foi por não querer entrar nesta querela que a Hovding, marca criada pelas suecas Anna Haupt e Terese Haustin, criou um laboratório para estudar as condições de impacto da cabeça do ciclista perante situações comuns de risco enquanto se conduz, evoluindo em seguida para a criação de um dispositivo de air bag para prteção da cabeça do ciclista, o qual se ativa de forma automática em caso de acidente. Como empresa nórdica que é, evidentemente, o dispositivo é quase impercetível em uso e enquadra-se num look "casual chic" perfeitamente compatível com um uso diário, sobretudo em tempo mais fresco (veja-se o exemplo, instalado na zona do pescoço, na imagem acima). O modo de funcionamento do airbag pode ser visto em três filmes aqui.
 

Na América profunda

@ Bicicleta na Cidade

Publicado em 23/06/2010 às 2:50

Temas: Bicicleta dell'Arte Bicicultura Para além de Lisboa Vídeos



SKI BOYS - filme exibido no Bicycle Film Festival Lisboa 2009. É um dos meus favoritos!


SKI BOYS from Benny Zenga on Vimeo.

Este ano o festival volta a realizar-se em Lisboa, durante o mês de Outubro. Fiquem atentos às novidades.



 
Página 36 de 40 | << Anterior Seguinte >>