Adeus Romana! Olá "Gestrudes"!

@ Eu e as minhas bicicletas

Publicado em 15/08/2019 às 19:39

Temas: cargo gsd tern

Após 3 anos e meio de muitos e bons momentos, chegou a hora de me separar da Romana.

E Romana é a graça da minha bicicleta Lombardo Roma com assistência à pedalagem que comprei quando mudei de local de trabalho para o Tagus Park e o itinerário era um sobe e desce em montes e vales que não me permitiam galgar só com a força do sangue.

Muitos kms fiz até lá, à chuva, ao vento, ao sol, ao frio, de noite, ao calor, na fresquinha... tantos e tantos kms que apesar de ser com apoio elétrico à pedalagem, apenas até aos 25 kms/h, me faziam esforçar e pedalar!

A estes cinco mil e quinhentos kms faltam juntar uns quantos que pedalei quando a bateria finou-se e tive de puxar aqueles quilos todos (+-25kg com a carga que levava normalmente).

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Com a mudança de local de trabalho em finais de 2018 e as rotinas familiares não conseguia usar a Romana tantas vezes como antes. Ainda assim consegui algumas vezes fazer o percurso que agora é bem distinto, mais longo, mais urbano, mais trânsito, um pouco de ciclovias, menos subidas, mais tempo de viagem... Mas efetivamente era uma pena vê-la parada e a minha rotina impossibilitar o seu uso.

Assim que andei a namorar outra, e durante uns tempos li, reli e pedi conselhos e opiniões, mas não havia maneira de me decidir...

Recentemente uns depósitos a prazo que tinha venceram e não enconcontrava nada para re-investir essa verba (não era nenhuma fortuna mas ainda é dinheiro) e curiosamente numa conversa com o meu "buddy" lá no trabalho (cargo oficial dado a quem recebe e acompanha os novos colaboradores na sua adaptação e introdução à empresa) sobre investimentos, a conjuntura económica e a vida em geral, este que é uma pessoa sábia e ponderada disse-me algo assim:
"Olha, o dinheiro parado não vale nada, não cresce... o melhor investimento que podes fazer é em felicidade. Compra felicidade! Viaja, passeia, compra as coisas que gostas, gasta no que te faz feliz!"

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Foi como somar 1+1, uma revelação, um abrir de olhos, connecting the dots, etc...!
O meu "buddy" é que a sabe toda!

Feito um test-ride à futura bicicleta, negociado os termos, datas e pagamentos... hoje foi o dia de ir buscar a nova companheira. E esta não será apenas para mim, mas para a família toda, uma verdadeira multi-funcional familiar... uma cargo-bike.

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Saí de casa pela fresca de manhã com a Romana para a nossa última aventura no asfalto... de casa à loja BeEletric do Miguel Feliciano, onde comprei a Romana e que a aceitou como retoma na aquisição da nova bicicleta - porque a Romana estava quase como nova, sem um arranhão, muito estimadinha!

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Infelizmente o Miguel não tinha todos os acessórios que havíamos combinado já disponíveis para entrega com a bicicleta - problemas nas encomendas, enfim, acontece - o que me irá obrigar a ter de lá voltar com a dita assim que estes tiverem chegado, foi um pouco anti-climax mas paciência... espero que cheguem antes de ir de férias pois a ideia era levar a dita na última semana de férias de verão ainda este ano para fazer os commutes para a praia, all the family all the way!!

Mas já vim a rolar pela Avenida Marginal (essa via que devia ter uma redução de velocidade e até mesmo uma ciclovia na marginal e não uma auto-estrada que rouba o espaço às pessoas) e que bela experiência...

Depois da Felicidade (que vendi, a felicidade afinal tem preço), da Prazeres, da Romana, da Nazaré (apercebi-me agora que nunca escrevi sobre o Canhão da Nazaré aqui no blog), chegou agora a "Gestrudes"...

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Ainda nem tirei os plásticos e papeis de instruções!! :)

Foi a filha que escolheu a cor, e como a decisão da aquisição também passou por ser um meio de levar a moça à escola era apenas justo que ela escolhesse como queria lá chegar, se de azul, cinza ou amarelo (mango, que para mim é fruta mas dizem que tb é côr).

Site oficial da Tern GSD: https://www.ternbicycles.com/bikes/gsd
Site da BeEletric onde comprei: https://beelectric.pt/loja/tern/

(sim, é muito dinheiro, mas vou poupar imenso em combustível, e ganhar em saúde e em felicidade!)

Nota: Eu sei que é Gertrudes, mas "Gestrudes" é à moda de "Biszeu" vá... e é para ter o GSD, got it? GeStruDes! Como a PraZeureS que é a bicicleta da ex-marca basca Zeus. Vá, bare with me on this. E além disso as bicicletas são minhas eu dou os nomes que quiser :)
 

CargoBikeFestLx

Ana Pereira @ Cenas a Pedal

Publicado em 26/06/2019 às 0:37

Temas: Eventos Iniciativas necessidades especiais Notícias Notícias CaP Pedelecs e e-bikes Produtos CaP bicicletas de carga

É já no próximo domingo dia 30 de Junho que vai ter lugar aqui em Lisboa, (integrado no evento A Rua é Sua!, da Câmara Municipal de Lisboa, em que o trânsito automóvel é interditado nos Restauradores e na faixa de rodagem central da Avenida da Liberdade e dado espaço a actividades de animação da rua), o 1º CargoBikeFestLx, um encontro que visa celebrar e divulgar as bicicletas de carga para facilitar (e tornar mais fixe!) a vida na cidade. Tipo o evento do Dia da Mãe de 2017, mas ainda mais alargado! 🙂

1º CargoBikeFestLx

30 de Junho de 2019, 11h-17h, Avenida da Liberdade, Lisboa

Programa:

»» Encontro de utilizadores
»» Exposição (bicicletas de lojas e de utilizadores privados!)
»» Gincana (vamos testar a perícia da malta em bicicleta de carga! 🙂 )
»» Workshops:

  • Segurança passiva (Cedric Leclerc)
  • Segurança activa – condução preventiva (Ana Pereira)
  • Segurança anti-roubo para bicicletas de carga (Miguel Cambão)
  • Pedalar com chuva (João Ralha)
  • Utilização da bicicleta de carga no dia-a-dia (António Leitão)

Esperamos ter malta a aparecer com bicicletas e triciclos, normais e eléctricas, longtails, midtails, bakfietsen, compactas, atrelados, etc.

Nós vamos estar presentes oficialmente pelo menos com a nossa bakfiets compacta e-Muli (c/ kit Pendix) + atrelado da CarryFreedom e com a longtail Surly Big Dummy do Bruno. Mas desconfiamos que deverão aparecer por lá também coisas como a longtail compacta pedelec Tern GSD, a midtail Yuba Boda Boda pedelec e normal, a bakfiets pedelec Riese und Muller Load, a bakfiets Babboe, o atrelado Croozer, a longtail Yuba Mundo, a quasi-midtail pedelec Riese und Muller Multicharger, o triciclo de passageiros Van Raam OPair, a bakfiets Christiania, uma longtail Xtracycle, um triciclo Nihola, uma longtail Radwagon, etc, etc. 🙂

Se tens uma bicicleta de carga, junta-te a nós neste encontro! E não é preciso muito para transformar uma bicicleta normal numa “de carga”, cadeiras de criança, cestos, alforges, caixas, aumentam dramaticamente a capacidade de carga de qualquer bicicleta – não te coíbas de aparecer. 😉

Se não tens uma bicicleta de carga mas estás curioso, não percas esta oportunidade. MESMO! Em Portugal, encontrar esta variedade potencial de bicicletas num só lugar, e poder falar com quem as usa acerca da sua experiência, é mesmo uma oportunidade única.

Organização: MUBi, Bicicultura, Cenas a Pedal, Câmara Municipal de Lisboa (projecto europeu City Changer Cargo Bike)

» Evento no Facebook. «

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“Que Lugar Para As Crianças Na Cidade?” na Sexta da Bicicultura de Maio

Ana Pereira @ Cenas a Pedal

Publicado em 3/05/2019 às 11:32

Temas: Crianças e Famílias Eventos Mobilidade Políticas documentários filmes

Hoje é dia de cinema. E de debate (com a Associação de Pais e Encarregados de Educação “Pais do Leão”, a 1, 2, 3 Macaquinho do Xinês, o Movimento Bloom, o Pelouro Educação e Direitos Sociais da CML, uma família em unschooling, e o Pelouro Ambiente, Estrutura Verde, Clima e Energia da CML), e tertúlia. Inscrevam-se antes que fechem as inscrições e apareçam, nós vamos lá estar também n’A Casa da Bicicultura no NOW_Beato!

O tema é relevante mesmo para quem não tem crianças, claro, e mesmo para quem não se importa com as que existem. 😛 É que a falta de espaços naturais na cidade, e o risco rodoviário são coisas que afectama a vida de todos nós, miúdos e graúdos. E os miúdos de hoje são os tipos que vão desenhar e manter as cidades de amanhã, aquelas em que nós vamos ser velhos, e querer não depender de ninguém para ir à rua e para nos movermos, e poder fazê-lo sem medo, e poder olhar pela janela e ter natureza para ver, e poder sair e ir “banharmo-nos” nela se quisermos.

Este é um tema transversal, intergeracional. Vem daí.

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Cicloescapadinha de Ano Novo: dar logo o tom certo a 2019

Ana Pereira @ Viagens a Pedal

Publicado em 6/01/2019 às 20:30

Temas: Geral campismo cicloescapadinha cicloturismo relatos viagens a pedal

Nos dias anteriores sentia-me ansiosa, um sentimento de uneasiness, ligado à perspectiva do desconforto (íamos apanhar muito frio, concerteza) e da incerteza (receávamos ter problemas a embarcar no Intercidades em Vendas Novas com a longtail – não conseguimos ir buscar a LHT a tempo), e à eterna sensação de culpa (passear?, devíamos é voltar já ao trabalho!, work, work, work or you’ll go broke and die!).

But we pushed through. Fomos à mesma. E, como sempre, ainda bem que o fizémos. Depois da fricção emocional inicial, as coisas encaixam-se, e desfrutamos da viagem, mesmo do frio e das eventuais adversidades. Mas nem as houve, realmente (além do frio). A viagem correu lindamente, sem incidentes, sem dramas, sem percalços.

Tínhamos 3 dias. Recorremos novamente ao Roteiro da Rede Nacional de Cicloturismo do Paulo, e optámos por fazer as secções 2.11, 2.12 e 2.13, do Entroncamento a Alpiarça, a Coruche e depois a Vendas Novas, conseguindo assim recorrer ao comboio para as ligações a Lisboa. Recomendo a toda a gente este roteiro, torna mais simples simplesmente ir! Não requer tanto tempo de pesquisa e preparação de rotas. E a CP também tem ajudado muito, ao melhorar progressivamente as condições para transporte de bicicletas nos seus comboios. Infelizmente, a rede ferroviária é ainda bastante limitada e cobre uma parte pequena do território nacional.

Na Golegã encontrámos umas infraestruturas bem intencionadas, se bem que algo confusas e não ortodoxas em termos de Código da Estrada, mas apreciamos a intenção de providenciar a bidireccionalidade desta rua para ciclistas e cavaleiros! 🙂

Cicloescapadinhado Ano Novo | Janeiro 2019

Cicloescapadinhado Ano Novo | Janeiro 2019

Esta secção foi muito fácil, completamente plana. E não sei se era por ser feriado e dia de Ano Novo, não apanhámos trânsito nenhum. Os 41 Km desta secção fizeram-se bem e rapidamente (de lembrar que saímos do Entroncamento já quase às 12h).

Cicloescapadinhado Ano Novo | Janeiro 2019

Quase a chegarmos a Alpiarça, passámos na praia fluvial do Patacão (não há placas a sinalizá-la!), junto a uma antiga vila piscatória (1950 até aos anos 80), de casas de madeira em estacas, para resistirem às cheias de Inverno, entretanto abandonada e degradada. Bem, esta praia é um sítio lindo. Não se ouvia nada. O sol brilhava e estava “quase” calor. Abancámos para almoçar, e depois ficámos ali a apanhar sol um bocado e a desfrutar do silêncio e da beleza do local.

Cicloescapadinhado Ano Novo | Janeiro 2019

Entretanto seguimos rumo a Alpiarça, atravessámos a vila e fomos pernoitar ao parque de campismo, onde já tínhamos estado em Junho de 2016, noutra cicloescapadinha com amigos. Chegados lá com a luz da golden hour é mais fácil tudo parecer bonito, mas é efectivamente um sítio lindo. E permitem cães, o que para nós, com a Mutthilda, era fundamental.

Cicloescapadinhado Ano Novo | Janeiro 2019

Entrámos mas não encontrámos ninguém, o parque parecia estar vazio, e não havia ninguém na recepção. Demos uma volta pelo parque, e entretanto notámos uns bungallows na encosta, e estava lá um senhor.

Cicloescapadinhado Ano Novo | Janeiro 2019

Metemos conversa em inglês, ele não falava português. Disse-nos que os donos viviam lá e deveriam andar por ali. Mais tarde soubémos que era um francês que vivia ali permanentemente, embora de vez em quando desse uma volta por aí, na sua autocaravana.

Sentámo-nos nuns bancos tipo miradouro e apreciámos a paisagem e a luz do fim de dia, antes de tratarmos de montar campo.

Cicloescapadinhado Ano Novo | Janeiro 2019

Cicloescapadinhado Ano Novo | Janeiro 2019

A chatice de acampar nesta altura com este frio é que fica de noite antes das 18h, e nestes dias ficou mesmo muito frio, então uma pessoa quer é meter-se dentro da tenda e fugir ao frio, mas para isso janta logo e vai dormir, mas é super cedo! 😛 Tipo, vamos dormir às 20h e acordar às 5h da manhã? 🙂

Cicloescapadinhado Ano Novo | Janeiro 2019

Usámos emprestada uma mesa e um toldo de uma roulotte ao lado (o parque estava vazio) e foi ali que preparámos o jantar e comemos (em pé, não havia bancos e não estava tempo para usarmos a mantinha do costume e piquenicar no chão). Estávamos praticamente às escuras porque eles não acenderam os candeeiros do parque (para acender um ou dois tinham que acender todos), mas para isso é que levámos os frontais, claro.

Cicloescapadinhado Ano Novo | Janeiro 2019

Inicialmente até tínhamos pensado bivacar (ahahah) mas com melhor preparação para o frio. Felizmente mudámos de ideias e levámos a tenda e, pela primeira vez, levámos também duas botijas de água quente. 😀 Aventura e um pouco de desconforto, sim, claro, mas também não temos que ser estúpidos. 😛

Cicloescapadinhado Ano Novo | Janeiro 2019
Fez mesmo muito frio durante a noite e de manhã. As botijas foram uma óptima ideia! A dada altura já de madrugada, ou manhã cedo, o Bruno trouxe a Mutthilda para o meio de nós (estava na caixinha, debaixo da asa da tenda, enrolada em capas e cobertores, mas mesmo assim não estava quente) – foi bom para ela e a nós também deu jeito, aqueceu-nos!

Cicloescapadinhado Ano Novo | Janeiro 2019

Como disse, mesmo muito frio, tínhamos gelo na tenda e nas bicicletas!

Cicloescapadinhado Ano Novo | Janeiro 2019

Esticámos o tempo na tenda de manhã, mas o nevoeiro não parecia ir levantar tão cedo. Levantámo-nos e tratámos de nos preparar para sair, depois de tomado o pequeno-almoço. As mãos doíam de tão frias. Procurámos algum refúgio no balneário, frio à mesma mas ao menos sem o nevoeiro a piorar tudo! Deu jeito ter o parque vazio e sermos os únicos hóspedes, tínhamos tudo só para nós.

Cicloescapadinhado Ano Novo | Janeiro 2019

Entretanto, fui andando primeiro rumo à saída para fazer o pagamento na Recepção. Cold as fuck!, já referi? E notei a bicicleta com um comportamento estranho, que inicialmente pensei poder ser do piso, fofinho, coberto de caruma, etc. Rapidamente me apercebi que afinal tinha um furo na roda da frente. Bolas. É tão raro ter furos, e com este frio não vai ser nada fixe reparar. Voltei para trás para o balneário, onde o Bruno ainda estava. É sempre bom ter o Bicycle Repair Man como sidekick. 🙂

Já bastante atrasados, seguimos finalmente, pelo nevoeiro adentro, com o dono do parque e o tal residente a olharem para nós como se nós fôssemos malucos. E somos um bocadinho, sim. 🙂

Cicloescapadinhado Ano Novo | Janeiro 2019

Mas depois, eventualmente, o céu abriu e o sol brilhou e ficou mais quentinho!

Em Fazendas de Almeirim procurámos um cafézinho (o Bruno tem uma certa adicção com café). Lá encontrámos um. A senhora era simpática, mas havia dois tipos a fumar lá dentro ao balcão (wtf?!) e eu queria sair dali o mais rapidamente possível. Viémos para a esplanada. Entretanto, já quase de partida, notamos as pessoas à janela a sorrir, viram o cão na bicicleta e ficaram enternecidas. 😀 A senhora vem lá de dentro com um pedaço de bife e dá-o à Mutthilda! Há cães com sorte. 🙂

Pedalámos mais um bocado e abancámos junto à Igreja de S. José da Lamarosa para almoçar. A praça estava em obras. Uma miúda, a Mariana, viu-nos a brincar com a Mutthilda e aproximou-se. Ficou lá o tempo todo a brincar com ela e a conversar connosco. Diz que vai para a escola de bicicleta, mas que é a única. Dissémos-lhe para continuar. 😉 Havia uma casa de banho num contentor e deu jeito, também para levar as marmitas lavadas. Lá bebemos mais um cafézito num café ao lado, para alimentar a economia local, e seguimos!

O nosso troço favorito foi a seguir a esta localidade, estrada em terra batida mas confortável, e paisagem linda.

Cicloescapadinhado Ano Novo | Janeiro 2019

Ao longo da viagem ocorreu-nos que falta um produto no mercado, uma engenhoca qualquer para prender / manter – em segurança, sem risco de caírem para as rodas ou voarem – coisas a secar no guiador. 😉

Cicloescapadinhado Ano Novo | Janeiro 2019 Cicloescapadinhado Ano Novo | Janeiro 2019
Cicloescapadinhado Ano Novo | Janeiro 2019 Cicloescapadinhado Ano Novo | Janeiro 2019

Uma ideia para um próximo CycleHack, eventualmente!

Entretanto, quase a chegarmos a Coruche, encontramos isto:

Cicloescapadinhado Ano Novo | Janeiro 2019

Foi simpático. Não é que houvesse trânsito relevante naquela estrada, mas assim fomos mais descontraídos.

Cicloescapadinhado Ano Novo | Janeiro 2019

A ciclovia tem 8 Km e desemboca mesmo em Coruche. O nosso objectivo inicial era ir pernoitar, em modo wild camping, no Açude do Monte da Barca. Contudo, chegámos a Coruche já pouco antes do pôr-do-sol. Não conhecíamos o caminho para o Açude e não sabíamos o que iríamos encontrar, não tínhamos certeza de ter fuel suficiente, e sabíamos que fazer os quase 10 Km até lá já de noite e com um frio do caraças, e mesmo chegando lá ter que novamente fazer o jantar, etc, tudo às escuras e com temperaturas próximos de zero,… Resolvemos ajustar o nosso plano e procurámos um quarto para alugar para aquela noite. Afinal, a primeira noite, num parque de campismo escuro e deserto, já tinha tido uma vibe de microaventura / wildcamping. 😛

Cicloescapadinhado Ano Novo | Janeiro 2019

E assim fomos parar a um quarto da D. Mária (sim, Mária), no fim de uma subida que parecia uma parede. As casas em Coruche parecem ficar todas em encostas assim, com ruas directas, em vez de sinuosas e mais planas.

Este foi o nosso pequeno luxo desta cicloescapadinha. No dia seguinte, novamente uma manhã de nevoeiro não nos permitiu apreciar a vista lá para baixo para o rio Sorraia. O frio mantinha-se, mas lá seguimos nós!

Cicloescapadinhado Ano Novo | Janeiro 2019

Não estavam as melhores condições para apreciar a frente ribeirinha e a vista, mas é capaz de ser um sítio bonito num dia de sol. Seguimos para Sul, rumo ao Açude do Monte da Barca, passámos as 7 pontes metálicas sobre o Sorraia (algum trânsito numa zona de difícil ultrapassagem), mais um bocadinho numa estrada mais movimentada e cortamos para uma estrada tranquila.

Entretanto, faltava encontrar um café, claro. 😛 Parámos no primeiro que encontrámos, alimentar a economia local, e repôr as doses de cafeína!

Cicloescapadinhado Ano Novo | Janeiro 2019

O caminho para o Açude parecia ter levado com um furacão, eram só árvores cortadas. Trilhos remexidos por máquinas e uma ou outra zona de lama, mas lá chegámos ao Açude!

Cicloescapadinhado Ano Novo | Janeiro 2019

Cicloescapadinhado Ano Novo | Janeiro 2019

Cicloescapadinhado Ano Novo | Janeiro 2019

Um sítio lindo! Ficámos com vontade de voltar ali um dia, e a Coruche no geral.

Cicloescapadinhado Ano Novo | Janeiro 2019

Depois de umas curtas voltas exploratórias, metemo-nos de novo a caminho. E apanhámos uma estrada boa em terra batida, na zona de protecção do Açude.

Cicloescapadinhado Ano Novo | Janeiro 2019

Nestes 3 dias o cão pôde tirar a barriga da miséria de correr. 🙂

Cicloescapadinhado Ano Novo | Janeiro 2019

Almoçámos num sítio com meia dúzia de casas, antes de chegarmos a Cortiçadas do Lavre. Pusémos a manta na relva e sacámos do almoço. Depois, cafézinho num minimercado ao lado!

O último troço, rumo a Vendas Novas, foi sempre a abrir, com algumas subidas, e uns carros de vez em quando. Estávamos com pressa, a ver se tentávamos apanhar o comboio anterior àquele para o qual já tínhamos bilhetes (e que era o último do dia). A ideia era, se nos fosse recusado o embarque podíamos ter tempo para desmontar ligeiramente a bicicleta do Bruno paracaber no seguinte, ou então pedalar mais 40 Km até Pinhal Novo e apanhar um comboio diferente, compatível com a Big Dummy.

Chegámos moídos mas com tempo suficiente para lanchar no parque e tudo.

Cicloescapadinhado Ano Novo | Janeiro 2019

Pelo caminho até ao parque passámos por uma avenida com uma ciclovia pintada ora no passeio ora na berma da estrada.

Cicloescapadinhado Ano Novo | Janeiro 2019
Cicloescapadinhado Ano Novo | Janeiro 2019
Cicloescapadinhado Ano Novo | Janeiro 2019

Boas intenções, mas má ideia, O Lugar dos Ciclistas é “no Meio da Estrada”:

Depois da pausa no parque seguimos para a estação. Estava deserta. Não havia bilheteiras, nem máquinas automáticas nem indicação de em que plataforma paravam que comboios. *sigh*

Cicloescapadinhado Ano Novo | Janeiro 2019

Fomos ao café ao lado e disseram-nos que para Lisboa seria na linha 1, do lado da entrada da estação (a linha 1 dá para duas plataformas). Fica a dica!

Esperámos. Apareceram mais pessoas. E o comboio lá chegou. O revisor não disse nada, apenas “para sermos mais rápidos”. Fomos tão rápidos quanto possível. E a bicicleta coube! Deixámos o comboio arrancar e, com calma, passámos a longtail do “hall” para o interior da carruagem, manobrando-a ao alto. Mission accomplished! 😀

Cicloescapadinhado Ano Novo | Janeiro 2019

Cicloescapadinhado Ano Novo | Janeiro 2019

Agora é pensar na próxima microaventura!

 

Formação gratuita em Leiria, Caldas da Rainha e Peniche

Ana Pereira @ Escola de Bicicleta

Publicado em 11/12/2018 às 19:07

Temas: A escola Código da Estrada Condução de bicicleta Caldas da Rainha formação Leiria Peniche segurança rodoviária U-BIKE

Amanhã e 5ª-feira vai haver uma nova formação nos campi do IPL, no âmbito do U-Bike IPLeiria, e esta será de entrada gratuita para a população em geral (sujeito às vagas, enviem email a confirmar a vossa presença e identificando a cidade para ubike@ipleiria.pt).

Numa altura em que as polémicas nas redes sociais pelos eventos recentes em Lisboa com capacetes, pedelecs, trotinetes, EMEL, CML e PSP, revelam a dramática falta de entendimento destas questões, mesmo as mais básicas e acessíveis, por parte da população portuguesa (utilizadores de bicicleta incluídos), é de aproveitar a oportunidade de aceder a uma formação tão completa quanto esta, geralmente só disponível em Lisboa, nos cursos da Escola de Bicicleta da Cenas a Pedal.

 

Acção de formação avançada para condução de bicicleta na cidade

As 4 regras de uma condução segura e sua aplicação (tópicos como diferença entre olhar e ver, e entre ser visível e ser visto, ângulos mortos dos veículos, do ambiente e do condutor, bolha de segurança, posicionamento na via, formas de comunicação, a influência da percepção do risco no comportamento, etc).

Código da Estrada e as bicicletas (direitos, deveres, lacunas).

Análise de casos práticos do dia-a-dia (como evitar colisões com carros, peões, etc).

E também ergonomia, normas sociais, gestão de situações de conflito, manobras especiais, condução com chuva, bicicletas eléctricas, etc.

 

formação ciclistas Cenas a Pedal U-Bike IPL Leiria

Formação em Dezembro de 2017

 

Esta formação é útil para qualquer pessoa que queira melhorar a sua experiência a andar de bicicleta, ou que queira perceber como conduzir melhor um veículo automóvel na proximidade de pessoas em bicicleta.

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O vento que dá nas canas do canavial

@ Eu e as minhas bicicletas

Publicado em 22/10/2018 às 17:09

Temas:

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Romana* saiu à rua num dia assim 
Naquele lugar sem nome para qualquer fim
Uma gota de suor pela face cai 
E um rio de adrenalina do peito aberto sai

O vento que dá nas canas do canavial
E a força dum ciclista de Portugal
E o som da pedaleira como um clarim do céu
Vão dizendo em toda a parte que esta bicicleta rendeu

Teu sangue, ciclista, reclama outra estrada igual
Só olho por olho e dente por dente vale
A lei mudou as regras de quem circulou
Teu corpo pertence à terra que te abraçou

Aqui te afirmamos dente por dente assim
Que um dia rirá melhor quem rirá por fim
Na curva da estrada há carros parados no chão
E por todos passam bicicletas duma nação...


* Romana é o nome da minha bicicleta :) 
 

Flying Pigeons : Pombos Voadores

@ Eu e as minhas bicicletas

Publicado em 17/08/2018 às 16:21

Temas: pombos

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Flying Pigeon (Chinese: 飞鸽; Pinyin: fēigē) is a Chinese bicycle company based in Tianjin, a direct-controlled municipality, in Northeastern China. More than 500 million Flying Pigeon PA-02 bicycles have been made since 1950, more, as of 2007, than any other model of vehicle. The next closest vehicle model is the Honda Super Cub motorcycle, which passed 60 million in 2008, and 100 million in 2017. https://en.wikipedia.org/wiki/Flying_Pigeon

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Fomos Há Volta!

Ana Pereira @ Escola de Bicicleta

Publicado em 31/07/2018 às 23:18

Temas: A escola Código da Estrada Condução de bicicleta Dicas para condutores de automóvel Pessoas Testemunhos clipping media polícia televisão

Este ano fomos de novo gentilmente convidados pela RTP para irmos ao programa Há Volta (ver minuto 31:37), desta vez com foco exclusivo no nosso trabalho na Escola de Bicicleta da Cenas a Pedal, particularmente com pessoas que nos procuram para aprender ou reaprender a andar de bicicleta.

Pediram-nos para levar um aluno para representar quem não sabe – ou não sabia! – andar de bicicleta. Convidámos a Rita, que está a graduar-se agora do nosso Nível 1, e ela teve a generosidade de vir connosco desempenhar este papel, e dar o seu testemunho.

 

Escola de Bicicleta da Cenas a Pedal em entrevista à Catarina Machado no Há Volta da RTP

Cliquem para ver vídeo, peça começa ao minuto 31:37)

 

Até andou um pouco na minha bicicleta “para a fotografia”. Mas não a puseram a fazer nada das coisas mais avançadas que ela já faz nas aulas, foi muito no relax. 😀

 

Ainda nos cruzámos com o Miguel, que veio de bicicleta com a boleia da Fertagus, que um pouco depois interveio também, para falar do Bike Buddy, o programa de mentorado da MUBi para novos utilizadores de bicicleta na cidade (vejam o minuto 10:05 da Parte 2, sim, imediatamente a seguir àquele comentário despropositado, nem parece que o movimento #metoo existe, mas enfim, deve ser da exposição exagerada ao sol e ao calor que esteve nesta manhã).

 

Depois, houve também a participação de uma subcomissária da PSP que respondeu a algumas questões acerca do Código da Estrada (min 15 da Parte 3). Contudo, e muito infelizmente, foi uma intervenção muito enviesada (focada quase só no que os ciclistas não podem fazer, sem vincar o que podem fazer, e sem focar o que os automobilistas, os elementos que trazem a ameaça ao espaço público, devem fazer e o que não podem fazer, particularmente ao cruzarem-se com ciclistas) – basta atentar ao momento em que à pergunta da apresentadora “quais os erros mais comuns?”, depois da pergunta “e da parte dos condutores, claro que têm, temos que ter, naturalmente, cuidado, mas há regras também que têm que ser respeitadas?“, a subcomissária se focar nos erros dos ciclistas, e não dos automobilistas. Perdeu-se uma excelente oportunidade de educar melhor os condutores de automóvel e melhorar a segurança rodoviária.

Não é por mal, estamos todos formatados para vermos o mundo num “nós vs eles” e o nós dominante conduz ou anda de carro, pelo que é esse o ponto de referência das pessoas.

 

Bom, contudo, não gostaria de deixar de completar e corrigir pelo menos duas coisas ditas pela sub-comissária, porque são fundamentais.

Uma é a questão das rotundas. Ao contrário do que foi dito, ao conduzir uma bicicleta, circular pelas vias interiores das rotundas, e não pela via exterior, não é um erro nem uma infracção ao Código da Estrada. Os condutores de bicicleta, tal como os de veículos pesados, têm a opção, extra, facultativa, de fazer as rotundas todas por fora, mas não são a tal obrigados!! É mais perigoso e não deve ser feito de ânimo leve.

 

bicicletas nas rotundas

Um dos slides ilustrativos da circulação em rotundas, do Curso “Pedalar em Segurança Pela Cidade”.

 

Artigo 14-A

1 – Nas rotundas, o condutor deve adotar o seguinte comportamento:

a) Entrar na rotunda após ceder a passagem aos veículos que nela circulam, qualquer que seja a via por onde o façam;

b) Se pretender sair da rotunda na primeira via de saída, deve ocupar a via da direita;

c) Se pretender sair da rotunda por qualquer das outras vias de saída, só deve ocupar a via de trânsito mais à direita após passar a via de saída imediatamente anterior àquela por onde pretende sair, aproximando-se progressivamente desta e mudando de via depois de tomadas as devidas precauções;

d) Sem prejuízo do disposto nas alíneas anteriores, os condutores devem utilizar a via de trânsito mais conveniente ao seu destino.

2 – Os condutores […], de velocípedes e de automóveis pesados, podem ocupar a via de trânsito mais à direita, sem prejuízo do dever de facultar a saída aos condutores que circulem nos termos da alínea c) do n.º 1.

3 – Quem infringir o disposto nas alíneas b), c) e d) do n.º 1 e no n.º 2 é sancionado com coima de € 60 a € 300.

 

Quanto à ultrapassagem de pessoas em bicicletas, os condutores de automóvel, nomeadamente, devem fazer 3 coisas. Além de manterem pelo menos 1.5 m de distância – que a subcomissária referiu, devem ocupar (ou seja, passar totalmente para) a via adjacente à esquerda, como fariam com qualquer outro veículo (não interessa que as bicicletas sejam mais estreitas), e devem abrandar.

 

ultrapassagem de ciclistas

Um dos slides ilustrativos das manobras de ultrapassagem, do Curso “Pedalar em Segurança Pela Cidade”.

 

é preciso ocupar a via adjacente ao ultrapassar uma bicicleta

Um dos slides ilustrativos das manobras de ultrapassagem, do Curso “Pedalar em Segurança Pela Cidade”.

 

Artigo 11

3 – O condutor de um veículo não pode pôr em perigo os utilizadores vulneráveis.

4 – Quem infringir o disposto nos números anteriores é sancionado com coima de € 60 a € 300.

Artigo 38

1 – O condutor de veículo não deve iniciar a ultrapassagem sem se certificar de que a pode realizar sem perigo de colidir com veículo que transite no mesmo sentido ou em sentido contrário.

2 – O condutor deve, especialmente, certificar-se de que:

aa) A faixa de rodagem se encontra livre na extensão e largura necessárias à realização da manobra com segurança;

bb) Pode retomar a direita sem perigo para aqueles que aí transitam;

cc) Nenhum condutor que siga na mesma via ou na que se situa imediatamente à esquerda iniciou manobra para o ultrapassar;

dd) O condutor que o antecede na mesma via não assinalou a intenção de ultrapassar um terceiro veículo ou de contornar um obstáculo;

ee) Na ultrapassagem de velocípedes ou à passagem de peões que circulem ou se encontrem na berma, guarda a distância lateral mínima de 1,5 m e abranda a velocidade.

3 – Para a realização da manobra, o condutor deve ocupar o lado da faixa de rodagem destinado à circulação em sentido contrário ou, se existir mais que uma via de trânsito no mesmo sentido, a via de trânsito à esquerda daquela em que circula o veículo ultrapassado.

4 – O condutor deve retomar a direita logo que conclua a manobra e o possa fazer sem perigo.

5 – Quem infringir o disposto nos números anteriores é sancionado com coima de € 120 a € 600.

Artigo 145

1 – No exercício da condução, consideram-se graves as seguintes contraordenações:

ff) O desrespeito das regras e sinais relativos a distância entre veículos, (…), ultrapassagem, mudança de direção, (…)

 

Por favor não dependam só do que as autoridades vos vão dizendo acerca dos vossos direitos e deveres enquanto condutores de bicicleta, pois as forças policiais não têm formação especializada nisto, e dão frequentemente informações pouco claras, incompletas ou mesmo incorrectas. Consultem os decretos-lei, sim, mas não se fiquem por aí, pois o CE não ensina a conduzir.

Façam algo por vós próprios, inscrevam-se nos nossos cursos ou palestras! Ou pelo menos leiam umas coisas, vejam uns vídeos, (há tanta coisa boa na net!), munam-se de conhecimentos, reforcem competências. Dêem bons exemplos. Tenham viagens mais tranquilas. Mantenham-se mais seguros!

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Testemunhos de alunos: Bia Sobral

Ana Pereira @ Escola de Bicicleta

Publicado em 25/07/2018 às 15:52

Temas: Pessoas aprendizagem escola formação testemunhos

A história da Bia demonstra bem o impacto que a bicicleta pode ter na vida de alguém, e que estamos sempre a tempo de ser mais felizes! 🙂

Eu tinha 53 anos quando me inscrevi. Frequentei as aulas de bicicleta durante 3 meses, todos os 12 domingos e desde o primeiro dia me senti realizada, segura de conseguir com a ajuda dos professores e dos colegas e orgulhosa de ter ultrapassado mais essa barreira chamada medo. Medo de não conseguir andar pelas ruas sem ter os pés no chão.

Hoje, quando digo que fui a uma escola para aprender a andar sobre as 2 rodas, as pessoas não acreditam e algumas até NUNCA OUVIRAM falar em tal coisa!

Comprei uma bicicleta, depois de 2 anos sem andar, e foi A MELHOR COISA que fiz! Vou com a “Bibita” pra TODOS os lados, ainda não para o trabalho pela falta de segurança do trajeto (nem o passeio há). Amo descobrir percursos, ciclovias, paisagens, jardins e parques e tirar fotos, dela (Bibita) e com ela.

Já fizemos (eu e a Bibita) desde o Cais do Sodré a Cascais, quando me disseram que havia já a ligação “direta” (não, NÃO HÁ!); fiz toda a ciclovia (onde havia) desde a Ameixoeira até Olaias; desde o Cais do Sodré, até ao Parque das Nações; da Ameixoeira ao Parque Extreme de Benfica; Saldanha/Campolide; Ameixoeira/ Campo de Golfe do Lumiar e hei-de fazer intercidades!

Bia e a sua bicicleta, Bibita a bicicleta da Bia, a Bibita a bicicleta da Bia, a Bibita Bia e a sua bicicleta, Bibita

Se aconselho outras pessoas a terem aulas de bici? Claro que sim! Sempre que alguém diz não saber, não ter mais idade, ter vergonha, medo/receio e/ou falta de tempo dou a morada da “Cenas a Pedal” e digo com toda segurança: eu fiz e amei tê-lo feito!

Aprender a andar de bicicleta mudou radicalmente, a minha vida! Eu SEMPRE encontro tempo para dar umas pedaladas, então depois do trabalho… é um elixir para a alma e maravilhoso para a saúde, como é óbvio!

​ADORO, ADORO ADORO, a minha Bibita!
Parabéns e Obrigada, Escola de bicicleta “Cenas a Pedal” pelo carinho e o profissionalismo com que ensina a todos, crianças, jovens, adultos e até pessoas de 3ª idade a conduzir uma bicicleta!

ABIGAIL (Bia) SOBRAL

30 de Novembro de 2017

A Bia teve aulas de bicicleta connosco quando tínhamos um pólo em Campo de Ourique, no polidesportivo do CACO. Ficou em hibernação durante dois anos e depois decidiu-se a comprar uma bicicleta e a usá-la, e não mais parou! Mais recentemente juntou-se a nós num dos passeios Saia à Noite, uma iniciativa que visa encorajar mais mulheres a pedalarem à noite pela cidade, num registo de passeio e convívio entre mulheres.

 

passeio de bicicleta Saia à Noite

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Cenas a Pedal no “Uma Lisboa Ciclista”

Ana Pereira @ Cenas a Pedal

Publicado em 10/07/2018 às 9:17

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Acho que não nos apercebemos logo da publicação, há uns meses atrás, desta entrevista feita em 2016, ainda estávamos no atelier n.º 2, em Alvalade, pelo Artur Lourenço, do Lisbon Cycling-Uma Lisboa Ciclista.

Entretanto mudámos de freguesia (fomos para Marvila), e de formato de espaço (estamos num edifício de armazéns, não temos montra nem porta directa para a rua), mas continuamos a atender-vos como antes, por email e presencialmente por marcação prévia, para vos ajudar a encontrar a solução de cenas a pedal que procuram, e a apoiar-vos em tudo depois da encomenda feita. E claro que a oficina não é só para bicicletas compradas na Cenas a Pedal, basta marcar.

Obrigada ao Artur pelo interesse e pela partilha, e por contribuir também com o seu blog para construir uma Lisboa Ciclista cada vez mais forte, e interessante! 🙂

By Artur Lourenço

By Artur Lourenço. O nosso atelier entre 2014 e 2016, em Alvalade.

Se ainda não o fizeram, espreitem o blog e as fotos lindíssimas que o Artur publica de pessoas, lugares, viagens e eventos de bicicleta em Portugal e nos estrangeiro!

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