rui henrique @ bicicleta voadora
Publicado em 27/05/2018 às 21:15
Temas: cidades lisboa
miguelbarroso @ Lisbon Cycle Chic
Publicado em 21/05/2018 às 18:31
Temas: Uncategorized Bela Vista bicicleta Campo Pequeno Cofidis Cycle Chic evento FPC/UVP fpcub Lisboa Rock in Rio
Em 2014 o Rock in Rio Lisboa desafiou-nos para um passeio, com o objetivo de mostrar que se pode ir bem de bicicleta até ao festival de música. Em quase todas as vezes que lá fui, foi de bicicleta que me desloquei. E acreditem que foi a melhor maneira de o fazer! (uma das vezes tive a triste ideia de ir de carro, e foi bem mais complicado!).
Este ano, o Rock In Rio resolveu voltar a fazer um passeio, desta vez com um caráter solidário, e no qual a Cofidis também participa!
Assim, no próximo dia 27 de Maio de 2018 (Domingo), pelas 10h00, irá realizar-se um passeio até ao Rock In Rio, no espírito Cycle Chic. Uma calma volta pelo planalto de Lisboa, com um cariz marcadamente não-desportivo, mostrando que a bicicleta é um meio de transporte válido na cidade:
Um passeio para celebrar a bicicleta como meio de transporte, na cidade de Lisboa. Não é um evento desportivo, mas um passeio de bicicleta descontraído pelas ruas da capital. Assim, não é requerido qualquer equipamento para praticar “ciclismo” ou desporto em geral.
Dentro do estilo próprio de cada um, não se exige nenhum código de vestuário – clássico, casual, alternativo… a escolha é sua, mas sempre no espírito Cycle Chic.
O passeio em si, será por um percurso acessível a todos, com o objectivo de mostrar que para se andar de bicicleta em grande parte da cidade, não é necessário ser atleta. É um meio de transporte alternativo, mas que se quer preferencial – uma maneira rápida e conveniente para “ir de A a B”.
Sempre num ritmo descontraído, iremos prezar o convívio, mas sem descurar a segurança. Como acreditamos que a mesma não depende de equipamentos de segurança passiva, mas sim do modo como se circula, essa será a estratégia a seguir – fomentar a segurança ativa, baseada numa condução calma e defensiva.
A participação no passeio será gratuita, mas a inscrição é obrigatória para que os participantes estejam cobertos pelo seguro.
Ponto de Encontro: dia 27 de Maio de 2018, às 10h00 na Praça do Campo Pequeno.
Ao pedalar estará a contribuir para uma causa solidária, pois cada quilómetro pedalado será convertido pela Cofidis em apoio a projetos de escolas de ciclismo e iniciação à bicicleta da Federação Portuguesa de Ciclismo e da Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta.
Para isso, irão contabilizar o número total de quilómetros percorridos pelos participantes da Cofidis Pedalada Solidária, pelas pessoas que se desloquem de bicicleta para Rock in Rio Lisboa nos dias 23, 24, 29 e 30 de junho de 2018, e todos os visitantes do stand da Cofidis, instalado no festival.
O acompanhamento dos quilómetros poderá ser feito no período do Rock in Rio Lisboa, no stand da marca Cofidis.
Desta forma, e aproveitando as infraestruturas da cidade, a Cofidis e o Rock in Rio Lisboa convidam todos os interessados a participarem no evento e a deslocarem-se de bicicleta para o festival, utilizando o Bike Park, disponível no Parque da Bela Vista.
Mais informações e inscrições no site do evento: http://www.cofidispedaladasolidaria.pt
Ana Pereira @ Viagens a Pedal
Publicado em 28/04/2018 às 22:23
Temas: férias Grandes viagens relatos rotas e destinos sonhos viagens
Só há uma coisa melhor do que andar de bicicleta no dia-a-dia, para ir para o trabalho, às compras, ter com amigos, o que for. É andar de bicicleta a viajar nas férias! Nós por cá somos grandes fãs de viagens a pedal, como já terão reparado. E há uns tempos começámos a pensar numa coisa mais épica (à nossa escala), fazer a Estrada Nacional 2, 739 Km que cortam Portugal a meio, na vertical, ligando Chaves a Faro, «atravessando 35 concelhos, passando por 11 cidades, atravessando quase todos os mais importantes rios portugueses, serpenteando por 5 serras, e passando por 4 classificações Património Mundial da UNESCO».
E este ano foi publicado um guia para isto, “Portugal de Norte a Sul pela Mítica Estrada Nacional 2“.
Do que temos encontrado, a malta costuma fazer isto em 5 a 7 dias. Encontrámos relatos do António, da Isa, um vídeo do Rui. Mas nós não somos atletas. E viajamos com um cão, que precisa de correr e brincar amiúde. E gostamos de parar e de explorar, e brincar nós próprios. Seria fixe fazermos tudo de uma assentada, mas para tal precisaríamos de pelo menos 2 semanas para fazer a cena ao nosso ritmo. Idealmente 3. Não é trivial.
Vamos ver. É bom ter sonhos. Faz-nos levantar e caminhar todos os dias rumo a algo.
Qual é o teu?
Ana Pereira @ Escola de Bicicleta
Publicado em 25/04/2018 às 19:45
Temas: Aprender e ensinar aprendizagem risco surf
Estou a ter aulas para aprender a surfar.
Faço-o por interesse pessoal, mas a ideia agrada-me também pela forma como me permite aproximar-me da experiência dos meus alunos de Nível 1 nas aulas de condução da Escola de Bicicleta da Cenas a Pedal. Há vários paralelismos que se podem traçar entre as duas actividades, e queria sentir-me uma principiante numa actividade física que envolve equilíbrio, propulsão, técnica, navegação do espaço e gestão de riscos, para me pôr ainda melhor na pele deles. (Diga-se, tenho andado a aprender também, mas autodidacticamente e a passo de caracol, a andar de patins, para um paralelismo com rodas! )
A ideia de me enfiar no mar e aprender a surfar dá-me medo. É pior antes, quando estou para marcar cada aula (farto-me de hesitar), mas muito dele dissipa-se durante a própria aula, felizmente.
Dá-me algum receio não conseguir aprender, claro. Mas não tenho razão para crer que isso será um cenário plausível – sei (pela minha experiência de instrutora de bicicleta) que no máximo precisarei de mais aulas do que alguém mais novo, mais atlético, ou simplesmente menos cerebral, ou com um melhor instrutor!
Mas os meus medos são outros. Medo de cair mal e magoar-me, seja na água ou já na areia, ou sobre uma pedra. Medo de colidir com outro surfista. Medo de levar com a minha prancha em cima (ou a de outra pessoa) e magoar-me. Medo de atrapalhar-me e, mesmo que não me afogue, engasgar-me com água. Medo de ser apanhada num agueiro ou outras correntes e não conseguir desenrascar-me sem ajuda. Medo de encarar uma onda grande ao regressar ao mar, sem saber o que fazer à prancha a que estou presa. Medo de uma qualquer picada de um bicho aquático. Medo de torcer qualquer coisa, de uma luxação, whatever. Não só pela dor e chatice do incidente, mas pelas consequências posteriores – a forma como me poderá limitar no dia-a-dia e no que quero fazer, e na minha capacidade de trabalhar normalmente.
Tenho medo mas vou à mesma, porque sei que depois surfar vai ser muito fixe. Toda a gente diz isso e consigo senti-lo. Há-de ser como andar de bicicleta!
Percebi hoje ao falar com uma amiga depois da aula, que as pessoas não pensam todas necessariamente em todos estes riscos – não é que não se preocupem com eles, só não sabem ainda da sua existência. Ela, que não faz surf mas que anda de bicicleta no dia-a-dia, disse-me que, pensando em iniciar surf ou bicicleta, teria mais medo da bicicleta!
Contudo, agora que tenho a experiência de andar de bicicleta, de ensinar a andar de bicicleta, e de aprender a fazer surf, foi-me difícil perceber esta perspectiva. Até ela me dizer que nunca tinha pensado na maior parte dos receios do surf que listei acima.
Eu penso! Isso não me impede de ir à mesma, mas leva-me a ser cautelosa, e a valorizar bons instrutores e boas condições de aulas. Tendo já tido “primeiras aulas” com 4 instrutores diferentes em 2 escolas, vi a diferença que faz na minha segurança, na minha aprendizagem e na forma como me sinto durante as aulas.
Comecei a pensar, “será que as pessoas que nos procuram também se sentem assim quando iniciam as aulas?”.
Da minha observação, penso que as pessoas empolam o medo e os riscos da bicicleta na fase mais inicial, de perceber o equilíbrio rudimentar e manusear a bicicleta. Contudo, esses riscos estão fortemente dependentes das condições da aprendizagem, da bicicleta, do local, do método e da psicologia do instrutor. Na nossa escola reduzimo-los a quase nada. Mas as pessoas vêm a pensar que vai ser como viram irmãos, amigos, ou até filhos, a aprender, com muitas quedas pelo meio, medo, falhanços e frustrações. Não sabem que os que efectivamente chegaram a aprender pelo menos o básico, não aprenderam por causa das quedas e das ajudas tipicamente bem intencionadas mas mal capacitadas que tiveram, mas apesar delas.
Por outro lado, as pessoas subestimam largamente os riscos da bicicleta na fase pós-iniciação básica, básica. Já se equilibram razoavelmente a direito a curvar, já arrancam e páram e voilá, acham que já aprenderam e que “agora é só treinar”. Desconhecem por completo tudo o que é preciso aprender a fazer para efectivamente usar a bicicleta de forma segura, confortável e eficaz, e quanto tempo isso pode levar em modo auto-didacta (principalmente se só pegamos numa bicicleta de vez em quando). Já para não falar no facto de podermos andar anos e anos a andar regularmente de bicicleta e nunca chegar a aprender a assegurar ergonomia na bicicleta, a distribuir correctamente o peso na bicicleta para manter o equilíbrio e o controlo em todas as situações, a usar os travões de forma segura, a transpôr obstáculos, a usar as mudanças a nosso favor, etc, etc. (Nem falo na condução propriamente dita, claro.)
Percepções distorcidas do risco contribuem para que muitas pessoas nem se atrevam a tentar aprender a andar de bicicleta com profissionais, por não se aperceberem que pode ser super seguro e eficaz, e para que muitas outras não procurem desenvolver melhor as suas competências depois do eureka do equilíbrio, por não saberem os riscos que correm ao lançarem-se ao mundo real mal preparados. É realmente uma pena. Mas para as outras, estamos cá!
Quanto a mim, o surf e a bicicleta, se tudo correr bem, espero daqui a uns tempos ser eu de prancha na bicicleta até à praia, e não só os meus clientes da loja. Espero é que a CP me continue a deixar apanhar boleia nos seus comboios até Carcavelos e afins, com bicicleta e prancha…
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Ana Pereira @ Viagens a Pedal
Publicado em 17/03/2018 às 9:43
Temas: campismo Famílias e crianças relatos cicloescapadinhas famílias Martinchel Outono quintal Tomar wild camping
Sexta-feira, feriado do 1º de Dezembro, 2017. Fim-de-semana prolongado. Previsões meteorológicas: um frio do caraças, mas sol e céu limpo! Vamos pedalar para um sítio qualquer e dormir onde calhar? Ao partir ainda não sabíamos, mas acabou por ser a primeira vez que acampámos no quintal de alguém.
Era esse o plano, pedalar até algures e dormir onde desse. Convidámos os suspeitos do costume. Como sempre, a maior parte não pode por isto ou aquilo. O Gonçalo e os miúdos estavam disponíveis e alinharam. E eu convidei a Patrícia, que conheci mais recentemente, e que já sabia que curte estas cenas.
O Gonçalo propôs e a malta concordou:
Sexta-feira:
E lá fomos nós! Éramos 4 adultos, 2 crianças e 1 cão, 6 bicicletas (incluindo uma longtail, 1 pequena de criança – que às vezes ia no atrelado, tal como o seu dono – e uma dobrável) e 1 atrelado.
A Mutthilda fica sempre com medo que nós não a levemos, e então estaciona logo no seu lugar, enquanto arrumamos tudo, não vá o diabo tecê-las.
Apanhámos o comboio das 9h35 em Santa Apolónia, para não madrugar demasiado. Já aqui dissémos e repetimos: a co-modalidade bicicleta – comboio é fundamental à dinamização da mobilidade em bicicleta e do turismo em bicicleta em longas distâncias. Ainda bem que a CP tem melhorado progressivamente o serviço que presta ao seus clientes nesta área.
Chegados ao Entroncamento, havia um elevador, mas ainda assim optámos por acartar a bicicleta do Bruno e o atrelado do Gonçalo pelas escadas – já não me lembro bem, mas acho que o elevador era muito pequeno e havia alguma “fila”.
A primeira paragem foi no parque de Vila Nova da Barquinha, onde almoçámos.
E fizémos uma pausa.
Seguimos depois rumo ao Castelo de Almourol. Bebemos qualquer coisa no café em frente e prendemos as bicicletas umas às outras.
Descemos e fomos então visitar o castelo.
A seguir, pusémo-nos a caminho de Martinchel, por onde tínhamos já andado em Fevereiro. Incluindo uma subida do caraças, onde tivémos que apertar um bocado com os miúdos. Mas lá se fez novamente, e chegámos ao topo cansados mas quentinhos!
A partir dali a nossa missão era encontrar um sítio fixe onde montar as tendas e pernoitar.
Acabámos por bater à porta do Sr. António, quando vimos que o quintal dele parecia reunir as condições ideais. Ele estava ao telefone e tivémos que esperar um bom bocado. Mas lá nos abriu a porta e aceitou logo o nosso pedido. Foi muito simpático e até nos emprestou uma lanterna. Montámos o estaminé (tendas), e jantámos (comida fria que trazíamos nas marmitas, nham nahm!) e depois, seguindo as instruções do Sr. António, pedalámos 2 ou 3 Km até um cafézinho, onde fomos tomar uma bebida quente e passar um bocado ao “quentinho”.
Reconfortados, regressámos ao quintal do Sr. António.
E fomos dormir, esperando não congelar durante a noite. Estariam uns 3 ºC naquela noite. Fomos prevenidos, mas ainda assim, não foi uma noite quentinha. Mas não fazia mal, era só uma noite de eventual desconforto, e não é aventura nenhuma se estivermos muito confortáveis!
De manhã, havia gelo nas tendas.
Mas felizmente estava sol. Pusémos as coisas a secar, estendemos uma manta no chão, na beira da estrada em frente (ao sol!) e tomámos o pequeno-almoço. O Sr. António até nos trouxe umas torradas! E ficou ali a conversar connosco e a contar-nos história da vida dele. Trouxe-nos os álbuns de fotografias, falou da tropa, da guerra, da família…
Viúvo, e com os filhos emigrados ou longe, expressou alguma tristeza com essa solidão e afastamento. Mas é independente e autónomo, e tem uma vida social e cultural preenchida, pareceu-nos, o que é muito bom!
Ficámos felizes por lhe fazer companhia, alegrar o fim-de-semana, e proporcionar-lhe também mais uma história para contar. Aqui há umas semanas enviámos-lhes uns postais!
Foi a primeira vez que acampámos no quintal de alguém. Já podemos riscar essa da lista.
Lá nos despedimos do Sr. António e pusémo-nos a caminho de Tomar. Já era um bocado tarde. Passámos pela barragem de Castelo de Bode, e parámos um bocado depois para um almoço improvisado num café à beira da estrada. Continuámos depois até Tomar, mas sem muito tempo para ir ver monumentos.
Íamos nós a pedalar quando vemos uma cara conhecida da Cenas a Pedal, era o António com a sua Brompton. Parámos para dizer olá, quando nos lembrámos de que ele e a Eva tinham aberto recentemente uma mercearia bio em Tomar, que era justamente ali!
Pronto, estacionámos as biclas cá fora e entrámos, para dizer olá à Eva, ver a loja – Bio Thomar, e petiscar qualquer coisa.
Um espaço muito agradável! Se passarem por Tomar, não deixem de espreitar.
Quando estávamos a sair, para ir apanhar o comboio, fomos “apanhados” em directo pelo Luís, no seu vídeo de divulgação da palestra de alimentação saudável que ali ia ter lugar de seguida, dada pela Daniela.
E assim concluímos mais uma cicloescapadinha! Depois fomos na conversa o resto da viagem de comboio até Lisboa, uma das grandes vantagens de andar de comboio (isso e podermos levantarmo-nos e andar por ali).
Foi fixe. Até à próxima!
miguelbarroso @ Lisbon Cycle Chic
Publicado em 15/02/2018 às 8:30
Temas: Uncategorized bicicleta Cycle Chic Lisboa
miguelbarroso @ Lisbon Cycle Chic
Publicado em 13/02/2018 às 8:45
Temas: Uncategorized Belém bicicleta bmx Cycle Chic Lisboa
miguelbarroso @ Lisbon Cycle Chic
Publicado em 12/02/2018 às 9:34
Temas: Uncategorized bicicleta Cycle Chic girl Lisboa tejo
rui henrique @ bicicleta voadora
Publicado em 31/01/2018 às 16:58
Temas: Amigos viagens
miguelbarroso @ Lisbon Cycle Chic
Publicado em 30/01/2018 às 12:09
Temas: Uncategorized Aveiro bicicleta Cycle Chic girl